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Por Kainankab
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Segundo a filósofa contemporânea Martha Nussbaum, todos os indivíduos têm a capacidade de promover o bem-estar social por meio de ações que visam atenuar os problemas existentes na sociedade. No entanto, essa máxima de Nussbaum parece não fazer sentido para parte da população, uma vez que se observa a falta de engajamento social para combater a exclusão social e o impacto da arquitetura hostil na vida dos indivíduos em situação de rua. Nesse sentido, é importante destacar as causas subjacentes, como a falta de abrigo e a ausência de políticas públicas, que impulsionam essa problemática.
Inicialmente, cabe analisar que o problema da exclusão social é uma chaga que ocorre pela negligência governamental e urbana. Nesse sentido, Arthur Lewis, renomado economista britânico, afirma que "Educação nunca foi despesa. Sempre foi investimento com retorno garantido". Contudo, a arquitetura hostil impede que essa premissa se concretize para todos, especialmente para aqueles em situação de rua. Isso ocorre porque a exclusão promovida por essas barreiras arquitetônicas não só limita o potencial individual de acesso a recursos e oportunidades, mas também retarda o progresso social e econômico do país, evidenciando a urgência de políticas públicas que promovam a equidade e a inclusão social.
Além disso, vale ressaltar a naturalização da exclusão social como um fator que dificulta a atenuação desse empecilho, visto que, quando a sociedade aceita essas práticas discriminatórias como normais, elas acabam perpetuando o problema. Segundo Pierre Bourdieu, sociólogo francês, a sociedade incorpora as estruturas sociais; ou seja, os indivíduos incorporam pensamentos difundidos ao longo dos anos e os reproduzem com naturalidade. Isso pode ser verificado com a persistência da arquitetura hostil e da marginalização dos indivíduos em situação de rua, já que a população, adequada e acostumada com esse cenário, permite que a problemática supracitada continue em evidência, justamente por esse traço natural e banal diante dos fatos.
Portanto, faz-se necessário adotar ações para conter a exclusão social causada pela arquitetura hostil no Brasil. Para tanto, o Governo Federal, cuja função é manter a harmonia social, por meio do Ministério do Desenvolvimento Social, deve promover a reformulação dos espaços públicos e implementar políticas urbanas inclusivas, a fim de garantir que todos os cidadãos, inclusive os em situação de rua, tenham acesso a um ambiente digno e seguro. Além disso, cabe à mídia, por meio das redes sociais, como Instagram e Facebook, conscientizar a população sobre os impactos negativos da arquitetura hostil e promover a empatia e solidariedade, com o fito de mobilizar a sociedade para exigir mudanças. Feito isso, a realidade será diferente da obra de Gilberto Dimenstein, que retrata a exclusão e marginalização urbana.
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COMPETÊNCIA 1: Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
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COMPETÊNCIA 2: Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
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COMPETÊNCIA 3: Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
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COMPETÊNCIA 4: Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
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COMPETÊNCIA 5: Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
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