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Por aciolea
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Na obra "Presos que menstruam" a autora Nana Queiroz expõe a dura realidade de mulheres penitenciárias que têm suas necessidades negligenciadas pela falta de visibilidade aos problemas menstruais, chegando a ter que resolve-los de maneiras insalubres. No contexto hodierno brasileiro, esta situação vai além das penitenciárias se alastrando até as parcelas menos abastadas, sendo estimulado por problemas sociais e fomentando outros.
Inicialmente, é imperativo destacar, que a falta de discussões acerca da problemática colaboram para a persistência do problema. Segundo a filósofa Djamila Ribeiro " Para pensarmos soluções para uma realidade devemos tira-la da invisibilidade", logo é crucial abordar a pobreza menstrual como um problema sério que aflige grande parte da população e o reconhecimento de que a escassez de debates acarreta na perpetuação do problema.
Em visto da atual situação emergem problemas de saúde como infecções e outras doenças nos órgãos genitais causados pela insalubridade que cerca as condições de auxílio a menstruação. Segundo a UNICEF, mais de 700 mil mulheres vivem sem à condições primordiais de saneamento básico, sendo como as penitenciárias obrigadas a conter suas necessidades de maneiras malsadias. Portanto, torna-se de suma importância pautas que visem o debate desses problemas afim de que melhores condições sejam asseguradas a essas mulheres.
Infere-se portanto que medidas devem ser tomadas para a diminuição da problemática. Afim de garantir melhorias na saúde menstrual e a supressão da invisibilidade, cabe aos ministérios de saúde, da educação e cultura, por meio de palestras, pautas no currículo escolar e redistribuição de saneamento básico, garantir a melhoria da situação de pobreza menstrual no Brasil. Somente com essas ações será possível a erradicação futura deste problema.
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