Em 1500, deu-se inicio ao período colonial no Brasil, logo após a chegada dos portugueses nesse território. Essa sociedade sempre foi marcada por desigualdades, escravidão e carência, devido a má distribuição da renda extraída nas atividades desenvolvidas. O Brasil contemporâneo não é muito diferente, pois vários fatores de desigualdade são resultados da era colonial, inclusive a pobreza. Sendo assim, faz-se necessário analisar medidas solucionadoras que auxiliem na diminuição ou erradicação das elevadas taxas de pobreza no país.
Segundo dados do IBGE, cerca de 70 milhões de brasileiros vivem em situação de pobreza e, em sua maioria, concentram-se em áreas periféricas das cidades. Essas áreas geralmente possuem acesso a serviços básicos muito limitados e o mais agravante deles é o saneamento básico, que é extremamente precário, o que torna esses locais insalubres e vulneráveis a doenças.
Ainda segundo dados coletados pelo IBGE, outro fator agravante encontrado nesses locais mais carentes é o baixo nível de escolaridade da população, resultado da dificuldade no acesso a ensino de qualidade, o que impacta diretamente a empregabilidade dessas pessoas e aumenta as taxas de criminalidade, devido a busca por melhorias na qualidade de vida.
Portanto, como forma de reduzir os índices de pobreza no Brasil, faz-se necessário, por meio do Estado, em parceria com o Ministério da Educação e do Desenvolvimento e Assistência Social, a criação de políticas públicas que auxiliem essa população mais carente, através de programas que colaborem para o desenvolvimento educacional, bem como investimentos na educação para que seja ofertado um ensino inclusivo e de qualidade para que consigam ter melhores oportunidades e qualidade de vida e assim, diminuindo ou erradicando essa problemática social.