Na obra'A República", o filósofo grego Platão idealiza uma cidade livre de desordens e problemas, em que o povo trabalha em conjunto para superar todos os obstáculos. Fora da ilustre produção literária, com ênfase na sociedade brasileira hodierna, percebe-se o oposto dos ideais de Platão, visto que a polarização política representa um obstáculo de grandes proporções. Assim, é notório que esse cenário antagônico é fruto tanto da incitação à violência, quanto das fake news.

Em primeira análise, é importante analisar a ausência de medidas governamentais para combater a incitação à violência. De acordo com o artigo 1° da Declaração Universal dos Direitos Humanos, todos os indivíduos nascem livres e iguais em dignidade e direitos, porém esse preceito não é concretizado na sociedade, uma vez que o Estado não cría medidas públicas voltadas a incitação à violência e, como consequência dessa negligência, em casos extremos, pode iniciar à violência e ao extremismo, colocando a segurança pública em risco. Dessa forma, fica claro, que as autoridades, com urgência, precisam mudar o seu posicionamento diante do impasse.

Outrossim, é crucial explorar o efeito das fake news como outro agente influenciador do revés. De acordo com o G1. Diante desse pressuposto, percebe-se que devido o aumento das fake news a população brasileira se tornou mais suscetível a atos extremistas prejudicando excessivamente a população. Destarte, tudo isso retarda a resolução do empecilho, já que as fake news contribui para a perpetuação desse cenário caótico.

Infere-se, portanto, que é imprescindível a mitigação dos desafios para combater a

polarização política. Cabendo assim ao poder público criar medidas com o intuito de

conscientizar e informar a população brasileira, podendo assim chegar perto das

convicções platônicas e, além disso, alcançar o bem estar social.