## Ao refletir sobre o objetivo das políticas públicas e o crescente desafio no que tange à desigualdade social, é importante considerar a necessidade de diferentes estratégias resolutivas a depender do tipo de demanda existente. Sendo assim, cabe destacar os chamados políticas redistributivas e distributivas, que apresentam diferenças referentes ao funcionamento e a aceitabilidade social, uma vez que, a redistributiva gera resistência por sua implementação. No entanto, a priorização do impacto de longo prazo deve prevalecer, um detrimento dos conflitos de interesses identificados ao longo do processo.

Sob esse viés, cabe ressaltar, as diferenças entre as políticas redistributivas e distributivas, onde a primeira refere-se a formas de sanar as necessidades de grupos mais pobres em detrimento de custos direcionados às camadas mais abastadas da sociedade, enquanto que a segunda, busca diluir tais custos, por meio de ações difusas, proporcionando maior atuação e evitando conflitos entre os diferentes grupos.

De acordo com Sigmund Freud, em seu livro "O mal-estar na civilização", a "desgraça" advém do próprio sistema social criado para manutenção de sua sobrevivência. Sendo necessário, abrir mão de necessidades individuais em prol do bem comum de seus semelhantes.

Destarte, as resistências para a implementação de políticas redistributivas é vista quando grupos mais privilegiados da sociedade não concordam com o pagamento de custos que visam direcionar tal renda para programas que beneficiem classes menos favorecidas. Com isso, faz-se necessário a implicação de atores sociais capazes.
Segundo a Constituição Federal, o objetivo principal é defender os direitos dos cidadãos e assegurar condições dignas de saúde, moradia, educação e demais necessidades que possibilitem a equidade e a diminuição da desigualdade social.

No que diz respeito ao impacto de longo prazo, é possível prever avanços relacionados ao poder de compra, consumo e a demanda por serviços e produtos locais, uma vez que a redistribuição de renda gerada por tais políticas públicas possibilitará oportunidades e recursos financeiros para a população desprovida de recursos econômicos.

Por fim, nota-se que o progresso social, bem como o crescimento e desenvolvimento do país, depende em grande medida da ampliação de políticas públicas redistributivas, com o fim de diminuir desigualdades sociais e proteger os direitos dos cidadãos previstos na lei.