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Por lfmariaclara
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#124641
Zygmunt Bauman defende que "não são as crises que mudam o mundo, e sim nossa reação a elas". No entanto, não é possível verificar uma reação interventiva na ameaça causada pelo porte de armas no Brasil, que amplia a violência e insegurança domiciliar na sociedade brasileira. Então, deve-se traçar estratégias a partir da atuação nas causas do problema: a banalização e a falta de investimento governamental.
Em primeira análise, conforme o conceito de "banalidade do mal", trazido pela filósofa Hannah Arendt, quando uma atitude hostil ocorre constantemente, a sociedade passa a vê-la como banal. Desse modo, isso evidencia a irracionalidade em relação à comercialização do armamento, configurando a trivialização da maldade que, para Arendt, ocorre quando há falta de reflexão sobre os males dos indivíduos. Nesse viés, percebe-se que a população normalizou a legalização da armaria. Como consequência, isso tem gerado aumento de crimes com posse das armas de fogo, suicídio, feminicídio e relações de impetuosidade.
Em paralelo, a escassez de investimento governamental é um entrave no que tange ao problema. Pierre Bourdieu afirma que "o que foi criado para ser instrumento de democracia não deve ser convertido em mecanismo de opressão". Tal perspectiva aponta para a responsabilidade individual de mudar o pensamento coletivo sobre o discurso de que a aquisição de armas é eficaz para a proteção humana, visto que a falta de políticas públicas investimentos do Estado são insuficientes para a transformação deste cenário. Assim, é preciso suscitar a ação individual para a construção social desejada.
Portanto, é indispensável intervir sobre o problema. Para isso, o Governo Federal, responsável por administrar os interesses públicos, deve criar um programa, por meio de palestras com especialistas no assunto, a fim de intervir sobre a brutalidade gerada pela posse de armamento e atualizar a mentalidade social sobre os impactos que a arma de fogo causa na sociedade brasileira. Assim, será possível lidar da melhor maneira com essa crise, como defendeu Bauman.
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