Embora o artigo 225 da Constituição Federal de 1988 qualifique como crime submeter os animais à crueldade, nota-se que muitos animais estão em situação analógica a essa prerrogativa, visto que, os zoológicos mantém em cativeiro mais de 75 mil espécies de animais. Esse dilema é consequência da priorização de interesses econômicos e a falta de infraestrutura nesses ambientes desrespeitosos. Por isso, é imperioso que essa chaga social seja resolvida afim de garantir um habitat de preservação aos animais.

Nesse contexto, é imprescindível salientar a priorização do lucro financeiro sob o bem estar dos animais. Na animação infantil "pets-a vida secreta dos bichos", é retratado um tigre branco que é mantido em cativeiro em péssimas condições enquanto espera ser vendido para o dono de um zoológico. Analogamente, mediante a gana monetária de grandes empresas e investidores os animais são torturados e privados de liberdade.

Por conseguinte, é evidente que esse ato errôneo é consequência da pouca ou nula estruturação desses espaços. De acordo a bióloga Georgia Maria de Oliveira Aragão, os "zoo" foram projetados para ser um espaço prático e que promova o bem estar dos visitantes, ignorando assim o conforto dos animais. A esse respeito, percebe-se que a infraestrutura desses lugares é inapropriada para manter todos os "bichos" que são aprisionados. Diante disso, fica claro a necessidade de providências para retificar a problemática apresentada.

Portanto, afim de mitigar o desrespeito que os animais são submetidos nesses ambientes é necessário medidas operantes. Logo o Governo Federal em parceria com o Ministério do meio Ambiente deve incrementar projetos de fiscalização nesses espaços. Por intermédio de punições rigorosas e sansões econômicas, de maneira que essas atitudes sejam mitigadas, afim de garantir aos animais um habitat saudável e a sua liberdade. Com isso, executando a Lei prevista na Constituição Federal de 1988.