A obesidade no Brasil é oriunda do êxodo rural, entre os anos 1960 a 1980. Anteposto a isso, as pessoas viviam de serviços braçais e se alimentavam de fontes naturais. Após as migrações, essas passaram a ser cada vez mais sedentárias e a consumir basicamente alimentos processados. Esse novo estilo de vida trás graves problemas, como: o aumento da taxa de obesidade e o aumento de peso entre as crianças que herdam os maus hábitos dos pais.
Primeiramente, é necessário ressaltar a crescente taxa de obesidade e as suas causas. Segundo dados do IBGE, a proporção de obesos com mais de 20 anos entre 2003 e 2019 mais que dobrou, passando de 12,2% para 26,8%. Em conformidade com a renomada nutricionista e pesquisadora Sophie Deram, as pessoas optam por consumir alimentos processados por serem mais práticos e fáceis de preparar. Porém, esses alimentos são ricos em açúcares, gorduras trans e conservantes. Tudo isso, alidos ao sedentarismo são responsáveis por doenças como a obesidade, doenças cardiovasculares etc.
Em segundo plano, devemos compreender como as crianças se desenvolvem dentro de ambientes com estilo de vida não saudáveis. De acordo com pesquisas recentes da Universidade de Sussex na Inglaterra, 20% do índice de massa corporal de uma criança vem do pai e da mãe, enquanto as que estão muito acima do peso essa proporção é de 55% a 60%. Isso mostra que a combinação genética e principalmente o ambiente familiar é responsável por mais da metade da obesidade infantil.
Portanto, é indispensável que o ministério da Saúde juntamente com os municípios promovam mais campanhas e palestras contra a obesidade. Será feito em locais públicos como ginásios esportivos e escolas, afim de enfatizar os ricos da doença em todas as faixa etárias . Assim as pessoas tomará consciência da importância de inserir um novo estilo de vida saudável e transmitirá esse novo estilo aos seus filhos. Com isso o Brasil voltará a ter uma população saudável novamente.