- 10 Abr 2023, 16:55
#113393
Na obra “sorrisos quebrados”, da autora portuguesa Sofia Silva, conta-se a história de uma mulher que sofreu violência doméstica e, por consequência, perdeu vários dentes. A obra retrata a dificuldade da personagem em encontrar um serviço de odontologia acessível e de qualidade para recuperar seus dentes. De maneira análoga, na realidade brasileira, a democratização do acesso ao serviço de odontologia é um problema regular devido à má distribuição de profissionais e à situação econômica dos brasileiros no que se refere ao setor publico e privado.
Em uma primeira análise, faz se necessário avaliar que o Brasil é o país com a maior concentração de dentistas do mundo, de acordo com o IBGE. Ao todo são 547.566 profissionais ativos, sendo que a maior parte desses serviços, cerca de 80% é privado. Nota-se, com isso, a disparidade de profissionais nesses setores.
Ademais, além de os serviços prestados pelo setor público serem defasados, os serviços ofertados pelas clínicas particulares são caros e não condizem com a renda salarial da maioria da população que não tem condições de pagar por um tratamento privado.
Diante dos fatos mencionados, para reduzir essa desigualdade, é preciso que o governo invista em políticas públicas que melhorem a infraestrutura e qualidade dos serviços odontológicos no sistema público de saúde, garantindo que todos tenham acesso a cuidados de qualidade, independentemente de sua situação econômica. Além disso, é importante estimular a formação de mais profissionais capacitados e distribuí-los de forma equitativa pelo país para reduzir as desigualdades regionais. Somente assim será possível construir um país mais justo e igualitário em relação ao acesso aos serviços odontológicos.
Em uma primeira análise, faz se necessário avaliar que o Brasil é o país com a maior concentração de dentistas do mundo, de acordo com o IBGE. Ao todo são 547.566 profissionais ativos, sendo que a maior parte desses serviços, cerca de 80% é privado. Nota-se, com isso, a disparidade de profissionais nesses setores.
Ademais, além de os serviços prestados pelo setor público serem defasados, os serviços ofertados pelas clínicas particulares são caros e não condizem com a renda salarial da maioria da população que não tem condições de pagar por um tratamento privado.
Diante dos fatos mencionados, para reduzir essa desigualdade, é preciso que o governo invista em políticas públicas que melhorem a infraestrutura e qualidade dos serviços odontológicos no sistema público de saúde, garantindo que todos tenham acesso a cuidados de qualidade, independentemente de sua situação econômica. Além disso, é importante estimular a formação de mais profissionais capacitados e distribuí-los de forma equitativa pelo país para reduzir as desigualdades regionais. Somente assim será possível construir um país mais justo e igualitário em relação ao acesso aos serviços odontológicos.