Na obra "Utopia", do escritor inglês Thomas More, é retratado uma sociedade perfeita, na
qual o corpo social padroniza-se pela ausência de conflitos e problemas. No entanto, o que se
observa na realidade contemporânea é o oposto do que o autor prega, uma vez que o combate à violência doméstica contra crianças e adolescentes no Brasil apresenta barreiras, as quais dificultam a concretização dos planos de More.

Precipuamente, é fulcral pontuar que a violência doméstica deriva da baixa atuação dos setores
governamentais, no que concerne à criação de mecanismos que coíbam tais recorrências.
Segundo o pensador Thomas Hobbes, o estado é responsável por garantir o bem-estar da população, entretanto, isso não ocorre no Brasil.
Ademais, devido à falta de atuação das autoridades, são registradas anualmente cerca de 45.585 denúncias de violência infantil. Além de violência física, mais de 50% dessas denúncias são de violência psicológica.

Desse modo, faz-se mister a reformulação dessa postura estatal de forma urgente.
Assim, medidas exequíveis são necessárias para conter o avanço da problemática na sociedade brasileira. Dessarte, com o intuito de mitigar a violência doméstica contra crianças e adolescentes necessita-se, urgentemente, que o Tribunal de Contas da União direcione capital que, por intermédio do Estatuto da criança e do adolescente (ECA) será revertido em palestras nas quais os palestrantes serão psicólogos que irão trazer informações e auxiliar crianças e adolescentes que possam estar sendo vítimas de qualquer tipo de violência.