O avanço tecnológico tem causado inúmeras transformações na sociedade nos últimos anos, o que afetou inclusive o mercado financeiro, devido à crescente digitalização das operações bancárias. É inegável que tais inovações tecnológicas proporcionam celeridade e eficiência aos clientes, contudo, esse novo cenário tecnológico também abre espaço para o surgimento de crimes cibernéticos.
As agências digitais atraem cada vez mais clientes porque as transações bancárias são realizadas direto dos aparelhos celulares, através de ferramentas como “mobile banking”, ou por computadores, por meio do “internet banking”, dispensando a necessidade de se dirigir até as agências físicas, proporcionando uma maior desburocratização e agilidade das operações financeiras.
Conforme relatório divulgado em 2022 pela FEBRABAN- (Federação Brasileira de Bancos), cerca de 70% das operações bancárias no Brasil foram realizadas através dos canais digitais. Consequentemente, as instituições bancárias aumentaram os investimentos em tecnologia e segurança da informação, no intuito de acompanhar as inovações tecnológicas, bem como de tornar as operações bancárias livres de riscos como os crimes cibernéticos, como mostram os dados que relatam o investimento de 30 bilhões de reais em tecnologia por parte dos bancos brasileiros.
Diante do cenário apresentado, percebe-se que as inovações de tecnologia bancária facilitam o cotidiano dos clientes, oferecendo maior conforto e praticidade na realização de operações bancárias, porém, faz-se necessário que haja cautela quanto à segurança das transações em meio digital, devido á exposição a golpes cibernéticos, devendo as instituições financeiras investirem em recursos de segurança da informação, de modo a prevenir prejuízos aos clientes e aos bancos.