- 03 Mai 2023, 16:50
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Conhecida mundialmente, a franquia "Velozes e Furiosos" retrata as corridas de ruas ilegais com carros luxosos e manobras perigosas, mas além dos "rachas" o filme denúncia um evento comum além das telas de cinema: a violência no trânsito. No cotidiano brasileiro a problemática é debatida com mais frequência bem como as alternativas para seu combate. Logo, é imprescindível entender sua origem tal qual o motivo da sua perpetuação.
Em primeira análise, o presidente Juscelino Kubitschek traçou o processo de desenvolvimento brasileiro baseado na industrialização, para isso promoveu algumas metas como a exploração do mercado automobilístico. Para isso, ele propiciou a entrada de montadoras além de ampliar mais de 10 mil quilômetros de rodovias pelo país, esse incentivo acarretou em uma série de problemas como superlotação e engarrafamentos, infraestrutura deficitária das estradas, falta de sinalização, etc. Dessa forma, a existência de um ambiente precário e a hostilidade de condutores causada pelo estresse, a aflição e o desrespeito tornam-se fomentadores da problemática em debate.
Outrossim, cabe ressaltar a ocorrência de cidadãos brasileiros que conduzem automóveis sem possuirem a carteira nacional de habilitação. Conforme a pesquisa divulgada pelo Observatório Nacional de Segurança Viária (ONSV), de 2019 a 2021 43,7 dos motociclistas flagrados não dispunham da carta de motorista devido ou ao valor monetário para a emissão do documento ou a impunidade perante a transgressão. Em suma, é notável a despreocupação dos infratores em relação as consequências do delito, dada a multa que corresponde a um valor reduzido e a aplicação de pontos na carteira que se torna inútil, uma vez que não há tal documentação.
Portanto, são necessárias medidas que mitiguem esse revés. Para isso, cabe ao Governo Federal ampliar o já existente projeto da CNH Social - que permite a emissão gratuita do título - , por meio de verbas públicas destinadas ao DETRAN - principal orgão coordenador do programa - além de maior flexibilização dos critérios, possibilitando que mais cidadãos sejam contemplados. Alinhando tal ação, juntamente ao aumento de projetos educacionais voltados ao trânsito em lugares público, histórias como "Velozes e Furiosos" certamente ocorrerão com menos frequência em ruas brasileiras.
Em primeira análise, o presidente Juscelino Kubitschek traçou o processo de desenvolvimento brasileiro baseado na industrialização, para isso promoveu algumas metas como a exploração do mercado automobilístico. Para isso, ele propiciou a entrada de montadoras além de ampliar mais de 10 mil quilômetros de rodovias pelo país, esse incentivo acarretou em uma série de problemas como superlotação e engarrafamentos, infraestrutura deficitária das estradas, falta de sinalização, etc. Dessa forma, a existência de um ambiente precário e a hostilidade de condutores causada pelo estresse, a aflição e o desrespeito tornam-se fomentadores da problemática em debate.
Outrossim, cabe ressaltar a ocorrência de cidadãos brasileiros que conduzem automóveis sem possuirem a carteira nacional de habilitação. Conforme a pesquisa divulgada pelo Observatório Nacional de Segurança Viária (ONSV), de 2019 a 2021 43,7 dos motociclistas flagrados não dispunham da carta de motorista devido ou ao valor monetário para a emissão do documento ou a impunidade perante a transgressão. Em suma, é notável a despreocupação dos infratores em relação as consequências do delito, dada a multa que corresponde a um valor reduzido e a aplicação de pontos na carteira que se torna inútil, uma vez que não há tal documentação.
Portanto, são necessárias medidas que mitiguem esse revés. Para isso, cabe ao Governo Federal ampliar o já existente projeto da CNH Social - que permite a emissão gratuita do título - , por meio de verbas públicas destinadas ao DETRAN - principal orgão coordenador do programa - além de maior flexibilização dos critérios, possibilitando que mais cidadãos sejam contemplados. Alinhando tal ação, juntamente ao aumento de projetos educacionais voltados ao trânsito em lugares público, histórias como "Velozes e Furiosos" certamente ocorrerão com menos frequência em ruas brasileiras.