- 04 Mai 2023, 20:31
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No filme "Cyberbully", é retratado a história de Taylor, uma adolescente que após ganhar um notebook de presente se torna vítima de "cyberbullying". Fora da ficção, é fato que a realidade apresentada na obra pode ser relacionada àquela do século XXI, uma vez que encontrar comentários pejorativos na internet se tornou inacreditavelmente cada vez mais fácil. E embora existem leis que demandam ações como essa, a circulação inconsciente desses comentários e o abuso da liberdade de expressão ainda necessitam ser resolvidos.
Em primeira análise, é importante destacar que a liberdade de expressão no meio digital deixa de ser considerada um direito igualitário quando o usuário viola os Direitos Humanos. Segundo o filósofo Zygmunt Bauman, vive-se atualmente em uma sociedade líquida — onde o individualismo é mais favorecido do que as relações sociais tão defendidas —, já que a internet não só possibilitou a vasta exploração de recursos, mas também abriu portas para a alta influência extremista, vistas no filme "Cyberbully". Assim, os usuários são inconscientemente usados pelo vírus tecnológico, levando-os a prezar pelo conforto próprio.
Por conseguinte, observa-se um forte poder de distorção do chamado "direito de expressão" no desempenho cibernético: ao encontrar uma opinião contrária nas mídias sociais, o usuário não se importa em despejar ofensas ao outro, pois aos seus olhos ele está apenas "expressando sua opinião", direito garantido pela lei, no artigo 19.º, Constituição Federal de 1988. Entretanto, há limites que devem ser respeitados, visto que a própria lei também exige respeito a todos os outros cidadãos. Exemplificando, quando ofendido gratuitamente na internet, o usuário pode acabar por retaliar com discursos de ódio, contribuindo assim para a persistência do problema, ou, em casos mais graves, desenvolver distúrbios sócio-emocionais.
Portanto, é fundamental que o Governo Federal tome providências para amenizar o quadro atual. Para a conscientização do povo brasileiro a respeito do problema, é necessário que o Ministério de Saúde e Cultura (MEC) crie, por meio de subsídios, campanhas e palestras publicitárias nas escolas que detalhem as consequências que os discursos de ódio provocam nas vítimas, induzindo os alunos a conseguirem distinguir opinião de injúrias linguísticas e, por fim, direcionando-os a respeitar o próximo antes de tudo. Somente assim, será possível combater essas indiferenças sociais, e, ademais, confrontar essa ótica da sociedade líquida, onde problemas como o "cyberbullying" ainda prevalecem.
Em primeira análise, é importante destacar que a liberdade de expressão no meio digital deixa de ser considerada um direito igualitário quando o usuário viola os Direitos Humanos. Segundo o filósofo Zygmunt Bauman, vive-se atualmente em uma sociedade líquida — onde o individualismo é mais favorecido do que as relações sociais tão defendidas —, já que a internet não só possibilitou a vasta exploração de recursos, mas também abriu portas para a alta influência extremista, vistas no filme "Cyberbully". Assim, os usuários são inconscientemente usados pelo vírus tecnológico, levando-os a prezar pelo conforto próprio.
Por conseguinte, observa-se um forte poder de distorção do chamado "direito de expressão" no desempenho cibernético: ao encontrar uma opinião contrária nas mídias sociais, o usuário não se importa em despejar ofensas ao outro, pois aos seus olhos ele está apenas "expressando sua opinião", direito garantido pela lei, no artigo 19.º, Constituição Federal de 1988. Entretanto, há limites que devem ser respeitados, visto que a própria lei também exige respeito a todos os outros cidadãos. Exemplificando, quando ofendido gratuitamente na internet, o usuário pode acabar por retaliar com discursos de ódio, contribuindo assim para a persistência do problema, ou, em casos mais graves, desenvolver distúrbios sócio-emocionais.
Portanto, é fundamental que o Governo Federal tome providências para amenizar o quadro atual. Para a conscientização do povo brasileiro a respeito do problema, é necessário que o Ministério de Saúde e Cultura (MEC) crie, por meio de subsídios, campanhas e palestras publicitárias nas escolas que detalhem as consequências que os discursos de ódio provocam nas vítimas, induzindo os alunos a conseguirem distinguir opinião de injúrias linguísticas e, por fim, direcionando-os a respeitar o próximo antes de tudo. Somente assim, será possível combater essas indiferenças sociais, e, ademais, confrontar essa ótica da sociedade líquida, onde problemas como o "cyberbullying" ainda prevalecem.