- 17 Mai 2023, 15:12
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Em sua canção "bola de meia, bola de gude", o renomado artista da música popular brasileira Milton Nascimento afirma que não consegue aceitar as injustiças que são, por muitas vezes, normalizadas na sociedade. Todavia, observa-se uma indiferença da população para com a temática da violência contra os idosos no Brasil, a qual se apresenta como uma grande problemática que é fomentada pelo abandono familiar e agravada pela escassez de medidas protetivas destinadas a esse grupo. Diante disso, faz-se crucial a abordagem desse empecilho atual.
Sob primeira análise, insta salientar que o abandono familiar contribui significativamente para a existência desse impasse. Nessa perspectiva, é lícito referenciar o pensamento do sociólogo Émile Durkheim, o qual estuda os corpos sociais, tais como a família, e a importância destes para a constituição do indivíduo. Para o pensador, quando as instituições comunais, incluindo a família, enfrentam problemas, toda a conjuntura e funcionamento da sociedade são afetados. Com isso, verifica-se que o afastamento da família do idoso prejudica tanto a saúde, mental ou psicológico, do idoso como a boa articulação da comunidade.
Outrossim, deve-se destacar que a insuficiência de ações de proteção destinadas aos anciãos brasileiros corrobora para os maus tratos tidos com estes. À luz dessa ótica, é válido ressaltar a fala do filósofo Arthur Schopenhauer, que define o ser humano como sendo um animal que agride. Desse modo, nota-se que a falta de projetos de proteção aos idosos, aliado ao desrespeito tido com eles, impulsiona casos de agressão-verbal ou física-,os quais são, frequentemente, praticados pelos próprios familiares. Logo, conclui-se que a agressão persistirá no cenário contemporâneo enquanto a insuficiência de anteparo a esse grupo se fizer presente.
Destarte, urge que medidas efetivas sejam adotadas para a mitigação desse óbice. Para tanto, faz-se preciso que o poder executivo, em específico o Ministério da Cidadania e Segurança Pública promova-por intermédio de um Projeto Nacional de Proteção aos Idosos, a fiscalização e punição de casos de abandono e agressão aos mais velhos. Tal ação deve ocorrer por meio do aumento do número das Secretarias de Cidadania nos estados, que possam incentivar denúncias e fornecer funcionários públicos para o monitoramento à violência contra os anciãos, com o intuito de atenuar as taxas de agressão e abandono tidas com esse grupo, de forma a garantir o envelhecimento saudável e desnaturalizar essa injustiça, tal qual defende Nascimento
Sob primeira análise, insta salientar que o abandono familiar contribui significativamente para a existência desse impasse. Nessa perspectiva, é lícito referenciar o pensamento do sociólogo Émile Durkheim, o qual estuda os corpos sociais, tais como a família, e a importância destes para a constituição do indivíduo. Para o pensador, quando as instituições comunais, incluindo a família, enfrentam problemas, toda a conjuntura e funcionamento da sociedade são afetados. Com isso, verifica-se que o afastamento da família do idoso prejudica tanto a saúde, mental ou psicológico, do idoso como a boa articulação da comunidade.
Outrossim, deve-se destacar que a insuficiência de ações de proteção destinadas aos anciãos brasileiros corrobora para os maus tratos tidos com estes. À luz dessa ótica, é válido ressaltar a fala do filósofo Arthur Schopenhauer, que define o ser humano como sendo um animal que agride. Desse modo, nota-se que a falta de projetos de proteção aos idosos, aliado ao desrespeito tido com eles, impulsiona casos de agressão-verbal ou física-,os quais são, frequentemente, praticados pelos próprios familiares. Logo, conclui-se que a agressão persistirá no cenário contemporâneo enquanto a insuficiência de anteparo a esse grupo se fizer presente.
Destarte, urge que medidas efetivas sejam adotadas para a mitigação desse óbice. Para tanto, faz-se preciso que o poder executivo, em específico o Ministério da Cidadania e Segurança Pública promova-por intermédio de um Projeto Nacional de Proteção aos Idosos, a fiscalização e punição de casos de abandono e agressão aos mais velhos. Tal ação deve ocorrer por meio do aumento do número das Secretarias de Cidadania nos estados, que possam incentivar denúncias e fornecer funcionários públicos para o monitoramento à violência contra os anciãos, com o intuito de atenuar as taxas de agressão e abandono tidas com esse grupo, de forma a garantir o envelhecimento saudável e desnaturalizar essa injustiça, tal qual defende Nascimento