- 05 Jun 2023, 20:26
#116899
O romance filosófico “Utopia”, criado pelo inglês Thomas Morus no século XVI, retrata uma civilização perfeita e idealizada, na qual a engrenagem social é altamente segura e desprovida de conflitos e problemas. Tal obra fictícia, mostra-se distante da realidade contemporânea no tocante as implicações da implementação da telemedicina no Brasil que apresenta empecilhos a serem combatidos no Brasil. Esse panorama lamentável ocorre não só em razão da escassez de investimentos para avançar com as teleconsultas, mas também a falta de acesso à internet em áreas mais afastadas dos centros urbanos. Desse modo, torna-se fundamental a análise dessa conjuntura para reverter esse quadro.
Nessa linha de raciocínio, é primordial destacar a carência de investimentos para o avanço das teleconsultas deriva da ineficácia do Poder Público, no que concerne à criação de mecanismos, os quais coíbam tais recorrências. Sob a perspectiva do filósofo contratualista John Locke, o Estado foi criado por um pacto social para assegurar os direitos fundamentais dos indivíduos e proporcionar relações harmônicas. Entretanto, é notório o rompimento desse contrato social no cenário hodierno brasileiro, visto que, devido à baixa atuação das autoridades nas redes hospitalares, muitas não apresentam equipamentos necessários para a realização das consultas médicas on-line e a inexperiência de médicos e funcionários com aparelhos tecnológicos, sendo necessário um treinamento de preparação para utilizar os novos aparelhos. Destarte, fica evidente a ineficiência da máquina administrativa na resolução dessa situação caótica.
Além disso, a carência de acesso à internet em áreas mais afastadas dos centros urbanos apresenta-se como outro desafio da problemática. De acordo com uma pesquisa realizada pelo G1, menos de um terço da população brasileira têm acesso pleno a internet. Tal conceito abordado é materializado no Brasil, haja vista que como apresenta a pesquisa muitos não têm acesso seja por não ter condições de pagar um plano ou por não saber utilizar os meios tecnológicos. Logo, tudo isso retarda o combate as implicações da implementação da telemedicina no Brasil, já que a carência de acesso à internet contribui para a perpetuação desse quadro deletério.
Infere-se, portanto, a necessidade de mitigação dos entraves em prol da diminuição das implicações da implementação da telemedicina no Brasil. Assim, cabe ao Congresso Nacional, mediante o aumento do percentual de investimento, o qual será proporcionado por uma alteração na Lei de Diretrizes Orçamentárias, ampliar ações para sistematizar a telemedicina juntamente com o Conselho Federal de Medicina, por meio de palestras e reuniões por profissionais especializados em cada área médica, visando as melhores maneiras para implantar as teleconsultas. Em adição, cabe ao Governo Federal, garantir a aplicação de verbas para facilitar o acesso à internet nas camadas mais vulneráveis da população, além de investir em propagandas de como devemos usar as tecnologias ao nosso favor. Dessa forma, poder-se-á concretizar a “Utopia” de Morus na sociedade brasileira.
Nessa linha de raciocínio, é primordial destacar a carência de investimentos para o avanço das teleconsultas deriva da ineficácia do Poder Público, no que concerne à criação de mecanismos, os quais coíbam tais recorrências. Sob a perspectiva do filósofo contratualista John Locke, o Estado foi criado por um pacto social para assegurar os direitos fundamentais dos indivíduos e proporcionar relações harmônicas. Entretanto, é notório o rompimento desse contrato social no cenário hodierno brasileiro, visto que, devido à baixa atuação das autoridades nas redes hospitalares, muitas não apresentam equipamentos necessários para a realização das consultas médicas on-line e a inexperiência de médicos e funcionários com aparelhos tecnológicos, sendo necessário um treinamento de preparação para utilizar os novos aparelhos. Destarte, fica evidente a ineficiência da máquina administrativa na resolução dessa situação caótica.
Além disso, a carência de acesso à internet em áreas mais afastadas dos centros urbanos apresenta-se como outro desafio da problemática. De acordo com uma pesquisa realizada pelo G1, menos de um terço da população brasileira têm acesso pleno a internet. Tal conceito abordado é materializado no Brasil, haja vista que como apresenta a pesquisa muitos não têm acesso seja por não ter condições de pagar um plano ou por não saber utilizar os meios tecnológicos. Logo, tudo isso retarda o combate as implicações da implementação da telemedicina no Brasil, já que a carência de acesso à internet contribui para a perpetuação desse quadro deletério.
Infere-se, portanto, a necessidade de mitigação dos entraves em prol da diminuição das implicações da implementação da telemedicina no Brasil. Assim, cabe ao Congresso Nacional, mediante o aumento do percentual de investimento, o qual será proporcionado por uma alteração na Lei de Diretrizes Orçamentárias, ampliar ações para sistematizar a telemedicina juntamente com o Conselho Federal de Medicina, por meio de palestras e reuniões por profissionais especializados em cada área médica, visando as melhores maneiras para implantar as teleconsultas. Em adição, cabe ao Governo Federal, garantir a aplicação de verbas para facilitar o acesso à internet nas camadas mais vulneráveis da população, além de investir em propagandas de como devemos usar as tecnologias ao nosso favor. Dessa forma, poder-se-á concretizar a “Utopia” de Morus na sociedade brasileira.