A Revolução Industrial — movimento que causou grandes transformações socioeconômicas em âmbito global no século XVIII — automatizou as tarefas dentro e fora das fábricas com a vinda de novas tecnologias, tal como o advento da Inteligência Artificial (IA) atualmente. Nesse sentido, trabalhos humanos podem ser substituídos pelos de uma IA, esta sendo mais rápida e eficiente, no entanto, fomentando uma onda estrutural de desemprego no mundo. Para Stephen Hawking — importante físico teórico britânico —, essa tecnologia pode ser a maior conquista da humanidade, mas também pode ser a última, saliente o quanto a próxima geração é capaz de ruir caso a utilize mal.
Com efeito, vale ressaltar em como a destituição em massa dos trabalhadores está atrelada à adesão dessa nova ferramenta. Sendo assim, embora uma IA não possa substituir aspectos singulares de um humano, trabalhos manuais ou mais lógicos podem ser substituídos, assim como retratado em "Homem-máquina" — obra de ficção científica escrita por Max Barry —, em que Charles, o protagonista, se vê numa empresa que, pouco a pouco, tem seus funcionários comutados por máquinas e teme sofrer o mesmo.
Ademais, é válido destacar a facilidade e eficiência proporcionada por esse recurso como fator principal da comodidade que pode assinar a próxima geração. Destarte, a IA não só pode auxiliar em tarefas, mas como também oferecer uma conveniência para relacionamentos, conversando com pessoas, causando a perda da conexão entre os seres humanos, tornando-os incapazes de perceber a realidade à sua volta, cenário esse explorado no longa "Her", de 2013, produzido por Spike Jonze.
Portanto, é imperativo que o governo dos países, junto dos órgãos responsáveis pelo trabalho e pela tecnologia, oferte cursos profissionalizantes para trabalhadores acerca das novas tecnologias para que se mantenham atualizados e, possivelmente, possam continuar empregados. Dessa forma, solucionando essa problemática.