Nos últimos anos, tem se elevado em todo o Ocidente uma constante onda política contra o estabelecimento, a democracia e a pluralidade. Esse fenômeno, que vem abalando a estrutura política tradicional, encontra eco e legitimidade na crescente descrença de muitas pessoas com a forma de exercício dos poderes constituídos pelas autoridades. Desse modo, transformações radicais vêm sendo realizadas, de um lado, pela superação do sistema político atual, enquanto de outro lado, o atual regime mobiliza todas as suas forças para se autopreservar.

Inicialmente, podemos destacar a ascensão de grupos populistas ao poder como um claro sinal de rejeição ao modelo vigente. Tal processo, que desde a última década vem se consumando em países como Estados Unidos, Brasil e Inglaterra, acendeu um sinal de alerta nas forças estabelecidas. Agora, o objetivo central do sistema é a derrota das novas lideranças - que apoiam abertamente um discurso reacionário imoderado - e o restabelecimento da "normalidade", ou Estado democrático de direito.

Deste modo, novas ideologias e processos como o Brexit, Trumpismo, e Lava Jato, deflagraram bandeiras pelo separatismo, anti-imigração e contra a corrupção sistêmica. Assim, gerando temor e conflito social, quando suas lideranças, como o ex-Primeiro Ministro inglês Boris J., declarou sua rejeição à integração regional. Por causa disso, esses movimentos foram contrastados com o ideal de sociedade livre, fraterna e solidária do Ocidente global, traduzida no Estado atual.

Em conclusão, é fundamental que se preserve o Estado de direito em suas bases democráticas. Para isso, é então crucial que se mobilize as forças pacíficas pela ordem, por meio de manifestações e ação direta, visando à manutenção dos objetivos societários ideados. Então, continuando o objetivo final de um corpo social com liberdade, igualdade e fraternidade.