- 13 Out 2023, 17:16
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Na célebre pintura expressionista “O Grito”, o norueguês Edvard Munch expõe a angústia, o temor, e a desesperança refletidos no semblante de um personagem envolto por uma atmosfera de profunda desolação. De maneira análoga, milhões de brasileiros encontram-se em cenário semelhante ao representado pelo artista, devido ao preconceito racial que os afligem cotidianamente. Nesse sentido, cabe compreender a questão em suas múltiplas faces.
Em princípio, há a herança histórica como um dos maiores propulsores do revés. Desde os primórdios do período colonial, os negros foram escravizados no Brasil graças a uma retórica absurda de que eram seres inferiores aos brancos de origem europeia. Lastimosamente, os trezentos anos deste período arquitetaram uma discriminação estrutural com tal etnia. Dessa forma, a Lei Áurea foi insuficiente para encerrar o ostracismo, que perdura até os tempos hodiernos.
Outrossim, o problema também encontra terreno fértil na ignorância do corpo social. Surgiu nas últimas décadas uma falácia de que existe uma convivência pacífica entre as diversas raças no país, diferentemente de outros lugares como os Estados Unidos e África do Sul, que viveram regimes segregacionistas. No entanto, esse mito da democracia racial desconsidera a nefasta desigualdade entre negros e brancos presente em quase todas esferas da sociedade. Sob esse viés, a população torna-se alienada perante tal ideologia narrativa discurso alienação ideia narrativa.
Diante disso, emerge a urgência de uma intervenção. Compete, portanto, aos influenciadores digitais socialmente engajados, no desígnio de advogar pelos direitos civis, aliados ao Ministério da Educação, empreender uma campanha combativa ao racismo, mediante meios tecnológicos, visando sensibilizar o povo sobre a existência da problemática e a necessidade de combatê-la. Ademais, as plataformas de redes sociais devem restringir conteúdos contendo discursos odiosos, a fim de que as pessoas não sejam negativamente induzidas a promover semelhante comportamento. Então, o quadro ilustrado por Munch se distanciará da realidade nacional.
Em princípio, há a herança histórica como um dos maiores propulsores do revés. Desde os primórdios do período colonial, os negros foram escravizados no Brasil graças a uma retórica absurda de que eram seres inferiores aos brancos de origem europeia. Lastimosamente, os trezentos anos deste período arquitetaram uma discriminação estrutural com tal etnia. Dessa forma, a Lei Áurea foi insuficiente para encerrar o ostracismo, que perdura até os tempos hodiernos.
Outrossim, o problema também encontra terreno fértil na ignorância do corpo social. Surgiu nas últimas décadas uma falácia de que existe uma convivência pacífica entre as diversas raças no país, diferentemente de outros lugares como os Estados Unidos e África do Sul, que viveram regimes segregacionistas. No entanto, esse mito da democracia racial desconsidera a nefasta desigualdade entre negros e brancos presente em quase todas esferas da sociedade. Sob esse viés, a população torna-se alienada perante tal ideologia narrativa discurso alienação ideia narrativa.
Diante disso, emerge a urgência de uma intervenção. Compete, portanto, aos influenciadores digitais socialmente engajados, no desígnio de advogar pelos direitos civis, aliados ao Ministério da Educação, empreender uma campanha combativa ao racismo, mediante meios tecnológicos, visando sensibilizar o povo sobre a existência da problemática e a necessidade de combatê-la. Ademais, as plataformas de redes sociais devem restringir conteúdos contendo discursos odiosos, a fim de que as pessoas não sejam negativamente induzidas a promover semelhante comportamento. Então, o quadro ilustrado por Munch se distanciará da realidade nacional.