- 24 Out 2023, 20:50
#123346
Analfabetismo tecnológico na era moderna
A constituição federal de 1988, documento jurídico mais importante do país, prevê, em seu artigo 5°, o direito à igualdade como inerente a todo cidadão brasileiro. Conquanto, tal prerrogativa não tem se reverberado com ênfase na prática, quando se observa a exclusão digital, dificultando, deste modo, a universalização desse direito social tão importante. Diante dessa perspectiva, faz-se imperiosa a análise dos fatores que favorecem esse quadro.
Em uma primeira análise, deve-se ressaltar a ausência de medidas governamentais para combater o analfabetismo tecnológico. Nesse sentido, a exemplo dos inúmeros brasileiros que vivem em condições complexas apenas por não terem um conhecimento prévio da tecnologia ou da internet, nota-se a presença do descaso por parte do Estado para com essas pessoas. Essa conjuntura, segundo as ideias do filósofo contratualista John Locke, configura-se como uma violação do "contrato social", já que o estado não cumpre o seu papel de garantir que os cidadãos desfrutem de direitos indispensáveis, como a igualdade, o que infelizmente é evidente no país.
Ademais, é fundamental apontar a dificuldade do alcance à tecnologia como impulsionadora do analfabetismo tecnológico no Brasil. Segundo a uma pesquisa produzida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mais de 15% da população brasileira não tem ou possui pouco acesso à internet. Diante de tal exposto, percebe-se que o uso digital limitado atualmente não só está atrelado à desigualdade, mas como também à falta de recursos para manter a população mais atualizada na contemporâneidade. Assim sendo, vê-se que sem um acesso a equipamentos apropriados, não existe a possibilidade da população se desenvolver, resultando, assim, na ignorância. Logo, é inadmissível que esse cenário continue a perdurar.
Depreende-se, portanto, a necessidade de se combater esses obstáculos. Para isso, é imprescindível que o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, por intermédio de debates e projetos sociais, busque trazer uma atenção maior a esta causa a fim de promover uma redução em casos de impraticidade e desinformação. Assim, se consolidará uma sociedade mais desenvolvida onde o Estado desempenha corretamente seu "contrato social", tal como afirma John Locke.
A constituição federal de 1988, documento jurídico mais importante do país, prevê, em seu artigo 5°, o direito à igualdade como inerente a todo cidadão brasileiro. Conquanto, tal prerrogativa não tem se reverberado com ênfase na prática, quando se observa a exclusão digital, dificultando, deste modo, a universalização desse direito social tão importante. Diante dessa perspectiva, faz-se imperiosa a análise dos fatores que favorecem esse quadro.
Em uma primeira análise, deve-se ressaltar a ausência de medidas governamentais para combater o analfabetismo tecnológico. Nesse sentido, a exemplo dos inúmeros brasileiros que vivem em condições complexas apenas por não terem um conhecimento prévio da tecnologia ou da internet, nota-se a presença do descaso por parte do Estado para com essas pessoas. Essa conjuntura, segundo as ideias do filósofo contratualista John Locke, configura-se como uma violação do "contrato social", já que o estado não cumpre o seu papel de garantir que os cidadãos desfrutem de direitos indispensáveis, como a igualdade, o que infelizmente é evidente no país.
Ademais, é fundamental apontar a dificuldade do alcance à tecnologia como impulsionadora do analfabetismo tecnológico no Brasil. Segundo a uma pesquisa produzida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mais de 15% da população brasileira não tem ou possui pouco acesso à internet. Diante de tal exposto, percebe-se que o uso digital limitado atualmente não só está atrelado à desigualdade, mas como também à falta de recursos para manter a população mais atualizada na contemporâneidade. Assim sendo, vê-se que sem um acesso a equipamentos apropriados, não existe a possibilidade da população se desenvolver, resultando, assim, na ignorância. Logo, é inadmissível que esse cenário continue a perdurar.
Depreende-se, portanto, a necessidade de se combater esses obstáculos. Para isso, é imprescindível que o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, por intermédio de debates e projetos sociais, busque trazer uma atenção maior a esta causa a fim de promover uma redução em casos de impraticidade e desinformação. Assim, se consolidará uma sociedade mais desenvolvida onde o Estado desempenha corretamente seu "contrato social", tal como afirma John Locke.