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Por joelaraujof
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No filme norte-americano "O jogador N°1" é retratada uma distopia cibernética, na qual, o corpo social é afetado negativamente pelo uso exacerbado da inteligência artificial. Semelhantemente, a coletividade brasileira também sofre os impactos decorridos da intensa difusão desse ramo científico na sociedade, ocasionados, primordialmente, pelas mudanças no setor trabalhista e na conexão interpessoal humana.
De início, cabe entender como a estrutura empregatícia se altera no presente contexto. Nesse ínterim, é oportuno rememorar a obra cinematográfica "A Fantástica Fábrica de chocolate", que apresenta em sua trama a modernização de uma empresa de creme dental e a demissão de diversos operários por consequência da introdução de máquinas. Sob essa ótica, é incontestável o fato de que essa crescente substituição causa uma diminuição dos postos de trabalho, reproduzindo fortemente a desigualdade social e o aumento drástico da taxa de desemprego, causando, por conseguinte, a banalização das habilidades humanas. Dessa forma, enquanto não houverem mais investimentos governamentais na geração de emprego e de mão de obra especializada tecnologicamente, difícil será alterar os impactos da "IA" na Nação.
Além disso, os laços humanos de afeto também são atormentados pela implantação da ciência supracitada no cotidiano. Nesse contexto, desde a Antiguidade, o célebre filósofo Aristóteles já afirmava que a efetiva vivência em sociedade e a inserção dos indivíduos no meio coletivo causaria o aperfeiçoamento das virtudes individuais e a obtenção da felicidade. No entanto, indubitavelmente, a situação atual difere-se do pensamento aristotélico, dada a maior distância entre a população causada pelo uso da inteligência artificial e dos seus artifícios, atuando como grande gerador de quadros de vício, depressão e isolamento social. Desse modo, enquanto conexões interpessoais forem rompidas em razão dessas tecnologias, a felicidade pensada por Aristóteles não poderá ser alcançada.
Portanto, faz-se necessária uma intervenção no que diz respeito aos impactos da inteligência artificial na sociedade. Para tanto, o governo federal, por meio de verbas públicas, deve criar órgãos de ensino capacitados para formar trabalhadores atuantes na área tecnológica, como forma de suprir a demanda das máquinas e do novo mercado, além da geração de empregos a partir da criação de fábricas e centros trabalhistas, a fim de mitigar a problemática do desemprego. Outrossim, o mesmo agente deve criar uma campanha nacional em parceriacom os veículos midiáticos para sensibilizar a população sobre os perigos do uso exacerbado da "IA", destacando a importância da vida em sociedade e dos seus benefícios, com o fito de encurtar a distância entre os indivíduos. Destarte, o corpo social brasílico se distanciará cada vez mais da sociedade do filme "O jogador N°1".
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