- 08 Jan 2024, 00:12
#126635
No livro "O Cortiço", de Aluízio de Azevedo, são apresentados cenários onde a mulher é designada a trabalhos somente domésticos e à criação de suas filhas. Nessa perspectiva, fora das páginas de ficção, na realidade o mesmo acontece, visto que há desafios para o enfrentamento da invisibilidade do trabalho de cuidado feito pela mulher, no Brasil, decorrente da ineficácia estatal e da discriminação de gênero.
Em primeira análise, é de suma necessidade destacar que um dos principais propulsores para a negligenciação do ofício efetuado por indivíduos do gênero feminino, relacionado ao cuidado do lar (idoso e/ou crianças), é a ineficiência governamental. Sob tal ótica, o filósofo contratualista Thomas Hobbes, afirma que o Estado é o responsável por garantir e assegurar o bem-estar a todos os cidadãos. Desse modo, é notório que tais constatações não se aplicam legitimamente em âmbito nacional, visto que o Governo não busca meios para dar visibilidade a este serviço, tanto que não é considerado oficialmente como profissão, consequentemente não tendo carteira registrada. Assim, tal ineficácia gera infortúnios para mitigar o óbice.
Ademais, é indispensável ressaltar que a discriminação de gênero impacta negativamente, para que as mulheres que possuem ofício como cuidadoras, sejam de fato prestigiadas. Sendo assim, artigos da Constituição Federal de 1988, garantem que todos os indivíduos devam ter direitos igualitários, perante a lei. Consoante a isso, é observável que o fragmento não é devidamente implementado no meio social, entre os brasileiros, por haver ainda a persistência do pensamento patriarcal, onde o homem é considerado "superior" a mulher, fomentando a lacuna da desigualdade salarial (o homem ganha mais, mesmo que ambos efetuem mesma função), gerando impecilhos.
Portanto, para haver o desenvolvimento do país, urge a necessidade da criação de projetos como: palestras e debates, direcionados às redes públicas e privadas, por meio do Corpo Docente das instituições, com desígnio de apresentar/buscar meios para combater os desafios do enfrentamento da invisibilidade do trabalho de cuidado feito pela mulher. Tais ações, devem ser efetuadas pelo Estado, órgão responsável por promover o bem-estar social. Somente assim, os cenários não irão se assemelhar aos do livro "O Cortiço".
Em primeira análise, é de suma necessidade destacar que um dos principais propulsores para a negligenciação do ofício efetuado por indivíduos do gênero feminino, relacionado ao cuidado do lar (idoso e/ou crianças), é a ineficiência governamental. Sob tal ótica, o filósofo contratualista Thomas Hobbes, afirma que o Estado é o responsável por garantir e assegurar o bem-estar a todos os cidadãos. Desse modo, é notório que tais constatações não se aplicam legitimamente em âmbito nacional, visto que o Governo não busca meios para dar visibilidade a este serviço, tanto que não é considerado oficialmente como profissão, consequentemente não tendo carteira registrada. Assim, tal ineficácia gera infortúnios para mitigar o óbice.
Ademais, é indispensável ressaltar que a discriminação de gênero impacta negativamente, para que as mulheres que possuem ofício como cuidadoras, sejam de fato prestigiadas. Sendo assim, artigos da Constituição Federal de 1988, garantem que todos os indivíduos devam ter direitos igualitários, perante a lei. Consoante a isso, é observável que o fragmento não é devidamente implementado no meio social, entre os brasileiros, por haver ainda a persistência do pensamento patriarcal, onde o homem é considerado "superior" a mulher, fomentando a lacuna da desigualdade salarial (o homem ganha mais, mesmo que ambos efetuem mesma função), gerando impecilhos.
Portanto, para haver o desenvolvimento do país, urge a necessidade da criação de projetos como: palestras e debates, direcionados às redes públicas e privadas, por meio do Corpo Docente das instituições, com desígnio de apresentar/buscar meios para combater os desafios do enfrentamento da invisibilidade do trabalho de cuidado feito pela mulher. Tais ações, devem ser efetuadas pelo Estado, órgão responsável por promover o bem-estar social. Somente assim, os cenários não irão se assemelhar aos do livro "O Cortiço".