"Devemos tratar com igualdade, os iguais e com desigualdade os desiguais, na medida da sua desigualdade", foi assim que o filósofo Aristóteles definiu o que chamamos hoje de equidade. Entretanto, ainda é um termo ignorado em nossa sociedade.

Historicamente a educação é um ambiente marcado por segregação, somente algumas pessoas possuiam direito a estudar e adquirir mais conhecimento. Pobres, negros, pessoas com deficiência, todas essas pessoas, excluídas do sistema educacional. Semelhantemente a mitologia grega, onde Vulcano, foi lançado ao mar devido a sua deficiência, muitos indivíduos vivem com essa mesma violência e privação de direitos fundamentais.

A Constituição brasileira de 1988, em seu artigo 3°, defende que todas as pessoas são iguais perante a lei, sem qualquer distinção, possuindo os mesmos direitos. Baseando-se nisso, é importante destacar que não se deve existir discriminação de qualquer natureza e como define a Lei brasileira de inclusão, o conceito diz respeito a distinção, restrição e exclusão por ação, ou até mesmo por omissão sobre essas questões.

Torna-se assim, fundamental garantir os recursos adequados para que todos possam se desenvolver de acordo com suas peculiaridades. Criação de políticas públicas, formação continuada do corpo docente, tecnologias assistivas, são direitos, e devem fazer parte da verddeira educação inclusiva.