Em outubro de 1988, a sociedade brasileira conheceu um dos documentos mais importantes da história recente: a constituição cidadã, a qual assegura o direito a segurança para todos os indivíduos. No entanto, isso não ocorre quando se analisa a perpetuação de crimes contra a integridade das mulheres brasileiras. Nesse sentido, é necessário combater antigos pensamentos e a omissão estatal.

Diante desse cenário, antigos pensamentos favorece a prática de comportamento machistas. A esse respeito, a obra Casa-grande e senzala, escrita em 1933, denuncia a tendência do brasileiro a seguir padrões culturalmente padronizados e julgar de forma preconceituosa aqueles que deles divergem. Todavia, pensamentos retrógrados evidencia que o Brasil possui traços cruéis da obra distópica Casa-grande e senzala. Na medida, em que há falta de debate social, na família e na escola, sobre a importância do respeito as mulheres.

Ademais, a omissão estatal se mostra ineficaz no combate a crimes que botam em risco a integridade física da mulher. Nesse viés, John Locke - expoente fracionário inglês - desenvolveu o conceito de contrato social, popularizado na Europa do século XVIII, que diz a respeito do dever que o Estado tem - ou deveria ter - de garantir os direitos básicos dos indivíduos. Sob essa lógica, a ideologia do contrato social embora seja o ideal para a sociedade brasileira, se mostra uma utopia, já que, a título de exemplo, há falta de rigorosidade na punição de infratores que comentem qualquer tipo de violência contra a população feminina.

É urgente, portanto, que a perpetuação de crimes contra a integridade física ou psicológica da mulher seja mitigado. Dessa forma, é necessário que as escolas - responsáveis pela transformação social - devem combater a antigos pensamentos associados a atitudes inconstitucionais, por meio de projetos pedagógicos, como palestras sobre a importância do respeito a mulheres e sobre as leis que regem os direitos femininos. Essa iniciativa terá a finalidade de solucionar a omissão estatal e de garantir que o conceito defendido por Locke seja, em breve, a realidade no Brasil.

Parágrafo 2
* pensamentos favorece -> pensamentos favorecem
* comportamento machistas -> comportamentos machistas
* evidencia -> evidenciam
* A obra "Casa-Grande & Senzala" não pode ser considerada distópica. Atenção às letras maísculas
* na medida em que -> não há vírgula
* o respeito as mulheres -> o respeito às mulheres
* pensamentos retrógrados evidencia -> pensamentos retrógrados evidenciam
* A analogia com o livro é um pouco forçada, pois o tema central do livro é a escravidão, e não a violência contra a mulher. Caso for citar a obra, fazer uma relação mais clara.
* O argumento é um pouco genérico ("coringa"), pois em muitas situações pode-se citar o mesmo efeito de assimilação do contexto social pelo indivíduo. Ligar de maneira mais específica ao tema da violência contra a mulher

Parágrafo 3
* botar em risco -> colocar em risco (mais formal)
* comentem -> cometem
* Cuidado com o uso pouco específico de John Locke. É um repertorio sociocultural "coringa", muito conhecido e utilizado, e pode descontar pontos da C2 caso o uso não seja completamente produtivo.
* Argumentação pouco específica ao tema (fala da omissão governamental de um modo geral, citando pouco a violência contra a mulher) e utiliza um exemplo pontual (negligência governamental acerca de criminosos que praticam violência contra mulher) para tentar defender uma afirmação bem ampla ("a ideologia do contrato social embora seja o ideal para a sociedade brasileira, se mostra uma utopia")

Parágrafo 4
* seja mitigado -> seja mitigada (a perpetuação)
* é necessário que as escolas [...] combatam (em vez de "devem combater")
* Falta detalhamento na proposta. Quem fará as palestras? Qual é o conteúdo delas? Onde serão feitas? A proposta não aborda a punição aos infratores, que foi um ponto mencionado no texto