A Constituição Federal de 1988 assegura o direito à segurança ao cidadão brasileiro, entretanto, esse princípio não é concedido plenamente para a população idosa,o que evidencia a falta de comprometimento do Estado e da sociedade diante das falhas recorrentes relacionadas à violência institucional e à violência psicológica contra esse grupo.
Primeiramente, os cidadãos de idade avançada sofrem com empecilhos ligados às instituições, principalmente por falta de conhecimento dos próprios direitos para se opor diante do abuso praticado pelas instituições brasileiras, hospitais, que deveriam e que possuem a capacidade de fornecer serviços de ajuda e cuidados para o cidadão, mas negligenciando pessoas mais velhas por falta de interesse.
Ademais, no Estatuto do Idoso assegura que quem comete atos de violência psicológica contra o Idoso, irá encarar a prisão. Contudo, muitos desses crimes ocorrem dentro do próprio ambiente familiar. É comum que o cidadão brasileiro isole o próprio membro familiar de idade avançada dentro da própria casa, o que pode causar sérios danos psicológicos, configurando uma forma silenciosa, porém grave, de violência.
Portanto, é imprescindível que o Estado, por meio do ministério dos Direitos Humanos e da cidadania, promova campanhas educativas em escolas para ajudar a compreensão e o respeito pelo idoso, e pelas mídias digitais com o objetivo de informar sobre os direitos e incentivar abusos, especialmente os psicológicos. Além disso, é necessário que o Poder Legislativo desenvolva projetos de lei que reforcem a fiscalização e a punição de instituições que negligenciam o atendimento à população idosa, garantindo sua segurança e bem-estar.