A Organização Mundial da saúde(OMS) afirma que a saúde é o estado de completo bem-estar fisico,mental e social e não apenas a ausência de doenças físicas. Trazendo ao contexto brasileiro hodierno, não tem dado a devida atenção a transtornos mentais como a vigorexia. Diante dessa lógica, no Brasil há um desamparo governamental a pessoas nessa condição, além disso a falta de fiscalização da compra ilegal de anabolizantes.

Primeiramente, acerca da lógica dos impactos na sociedade brasileira é importante destacar sobre a desatenção do governo. Diante do exposto, as pessoas portadoras não tem recebido nenhum apoio governamental, como disponibilização de tratamentos psicológicos pelo SUS(Sistema único de saúde) ou quando disponibilizados há uma espera de anos para receberem atendimento. O que contrasta com o artigo 5 da Constituição federal, a qual garante que o Governo é responsável por garantir a saúde a todos cidadãos. Sendo assim, a gestão não cumpre seu papel com o corpo social e a Lei não é cumprida em sua totalidade.

Ademais, é fundamental o debate a respeito do aumento da compra ilegal de esteroides por pessoas com vigorexia. Sob essa problemática, há uma pesquisa divulgada pelo IBGE(Instituto brasileiro de geografia e estatística) que aponta que a venda ilegal de anabolizantes aumentou em 670% nos últimos anos e parte significativa é por pessoas portadoras do transtorno. A respeito disso, não tem sido realizadas fiscalizações precisas sobre essa venda, podendo relacionar ao problema anteriormente apresentado da desatenção governamental. Pois, se há facilidade a essas pessoas, tem sua saúde colocada em risco por não ter um acompanhamento médico e a não garantia da procedência desses anabolizantes.

Logo, o Ministério da saúde em parceria com o SUS, devem disponibilizar verbas para o tratamento desses transtornos, a fim de que haja um acesso facilitado em unidades públicas, sendo divulgadas por meio de campanhas em academias,unidades de saúde e das redes sociais administradas pelo Estado brasileiro. Além disso, haver um aumento da fiscalização da venda ilegal desses produtos, pela Policia investigativa, a fim de que esses indivíduos não consigam comprar sem orientação médica.