Na obra "Utopia", do escritor inglês Thomas More, é retratada uma sociedade ideal, na qual o corpo social se caracteriza pela ausência de conflitos e problemas. No entanto, o que se observa na realidade contemporânea é o oposto do que o autor propõe, uma vez que a herança africana apresenta barreiras que dificultam os planos de More. Esse cenário antagônico é fruto tanto da negligência estatal quanto da má influência midiática.
No entanto, torna-se imprescindível a discussão acerca do assunto.
Primeiramente, é fulcral pontuar que a falta de empatia pelos povos africanos decorre da baixa ação governamental, que concorre para a criação de mecanismos a fim de evitar tais recorrências. Segundo o pensador Thomas Hobbes, o Estado é responsável por preservar o bem-estar da população; porém, isso não ocorre no Brasil, já que a ineficiência estatal influencia na violência e na opressão dessa sociedade que preza pela igualdade nos dias atuais. Sendo assim, torna-se necessária a mudança nas ações estatais para o pleno funcionamento da sociedade.
Ademais, vale ressaltar que a má influência midiática afeta a população de diferentes formas. Segundo o pensador Pierre Bourdieu, o que foi criado para ser instrumento de democracia não pode se converter em instrumento de opressão. Todavia, percebe-se que, na contemporaneidade, tais instrumentos acabam disseminando injúrias a esses povos, o que resulta em depressão e problemas psicológicos nesse grupo. Entretanto, compreende-se que medidas devem ser tomadas para que a mídia possa pôr fim a esse imbróglio.
Em suma, medidas devem ser tomadas para pôr fim ao problema retratado. Diante disso, cabe ao Ministério da Educação organizar palestras e reuniões, por meio das redes sociais — como Twitter, Instagram e Facebook —, com profissionais especializados no assunto, a fim de conscientizar a população sobre o problema. Somente assim, o Brasil poderá ser justo e fiel para com todos os seus habitantes.