Conforme o educador Paulo Freire, "a educação sozinha não transforma a sociedade; sem ela, tampouco a sociedade muda". A desigualdade social é um desafio recorrente na vida da população brasileira, manifestando-se em diversas áreas, como renda, acesso a serviços essenciais e falta de oportunidades de ir à escola. Isso os torna mais vulneráveis à criminalidade e aumenta o índice de analfabetismo no Brasil.

A partir disso, pesquisas mostram que 58% dos brasileiros percebem um aumento na criminalidade em suas cidades, segundo o Datafolha. A falta de acesso à educação de qualidade impede que jovens desenvolvam habilidades, levando-os, muitas vezes, a buscar meios criminosos de sobrevivência. Nesse sentido, a carência educacional torna-se uma causa decisiva para o aumento da criminalidade, reforçando o ciclo de exclusão social.

Além disso, no filme "Central do Brasil", dirigido por Walter Salles, retrata-se o impacto do analfabetismo e da desigualdade social na vida dos brasileiros, evidenciando como a falta de acesso à educação aumenta o ciclo de exclusão. Diante disso, nota-se que esse problema ainda é pertinente na sociedade, tendo em vista que pessoas com baixa renda deixam a educação de lado para trabalhar. A desigualdade é grande no Brasil; o governo e o Estado negligenciam pessoas de baixa renda e deixam de investir em políticas públicas essenciais.

Portanto, é essencial que o Estado, em colaboração com instituições educacionais e a sociedade civil, aumente investimento em escolas de melhor qualidade e programa de suporte a famílias vulneráveis. Dessa maneira, a desigualdade social poderá ser diminuída, os jovens terão melhores expectativas de futuro e o vínculo entre exclusão educacional e criminalidade será gradualmente enfraquecido.