Em primeiro plano, a Lei nº 13.146/2015, conhecida como Estatuto da Pessoa com Deficiência, juntamente com a Lei nº 14.624/2023, que autoriza o uso do cordão com girassóis como símbolo de identificação de pessoas com deficiências ocultas no Brasil, representem avanços normativos para promover a inclusão de pessoas com deficiências ocultas. Entretanto, ambas carecem de mecanismos de efetivação e fiscalização que garantam sua aplicabilidade plena. Consequentemente, esta lacuna jurídica perpetua o desconhecimento social sobre as deficiências não aparentes e dificulta o acesso dessas pessoas a direitos básicos, como educação e trabalho.
Além disso, a negligência governamental agrava o quadro ao perpetuar a ausência de políticas públicas voltadas à inclusão de indivíduos portadores de deficiências ocultas. Um paralelo ilustrativo pode ser traçado com a obra cinematográfica “Pearl Harbor” (2001), no qual o personagem Rafe McCawley enfrenta barreiras no recrutamento militar devido à dislexia, uma condição invisível, e impactante. Desse modo, a narrativa reflete, em escala simbólica, o que ocorre no Brasil: a ausência de políticas que promovam diagnóstico precoce, capacitação de profissionais e campanhas de conscientização faz com que milhares de cidadãos enfrentem barreiras silenciosas em instituições públicas e privadas.
Portanto, é mister que o Estado brasileiro adote medidas concretas para reverter esse quadro de invisibilidade. O Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, em parceria com o Ministério da Educação, deve implementar um Programa Nacional de Conscientização e Diagnóstico das Deficiências Ocultas, que inclua campanhas midiáticas de abrangência nacional e a capacitação de profissionais da saúde e da educação para identificar e acolher indivíduos com tais condições. De igual modo, é necessário que o Congresso Nacional promova a revisão e aprimoramento das leis já existentes, garantindo sanções a instituições que descumprirem diretrizes de acessibilidade e inclusão. Essas ações, articuladas e contínuas, possibilitarão a construção de uma sociedade mais justa e empática, capaz de enxergar, como em “O Milagre na Cela 7”, o ser humano além daquilo que os olhos podem ver.
-
C1 norma-padrão
Você atingiu aproximadamente 80% da pontuação prevista para a Competência 1, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante demonstra bom domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro, com poucos desvios gramaticais e de convenções da escrita, ou seja, apresenta um texto com boa estrutura sintática, com poucos desvios de pontuação, de grafia e de emprego do registro exigido.
-
C2 Compreensão da proposta
Você atingiu aproximadamente 100% da pontuação prevista para a Competência 2, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante desenvolve o tema por meio de argumentação consistente, a partir de um repertório sociocultural produtivo e apresenta excelente domínio do texto dissertativo-argumentativo, ou seja, em seu texto, o tema é desenvolvido de modo consistente e autoral, por meio do acesso a outras áreas do conhecimento, com progressão fluente e articulada ao projeto do texto.
-
C3 seleção de argumentos
Você atingiu aproximadamente 100% da pontuação prevista para a Competência 3, atendendo aos critérios definidos a seguir. Em defesa de um ponto de vista, o texto apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema proposto, de forma consistente e organizada, configurando autoria, ou seja, os argumentos selecionados estão organizados e relacionados de forma consistente com o ponto de vista defendido e com o tema proposto, configurando-se independência de pensamento e autoria.
-
C4 construção de argumentos
Você atingiu aproximadamente 80% da pontuação prevista para a Competência 4, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante articula as partes do texto com poucas inadequações e apresenta repertório diversificado de recursos coesivos.
-
C5 Proposta de Intervenção
Você atingiu aproximadamente 100% da pontuação prevista para a Competência 5, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante elabora excelente proposta de intervenção, detalhada, relacionada ao tema e articulada à discussão desenvolvida no texto. Trata-se de redação cuja proposta de intervenção seja muito bem elaborada, relacionada ao tema, decorrente da discussão desenvolvida no texto, abrangente e bem detalhada.
Erros/gravidades: 1) Norma padrão: uso de referências literárias/populares inconsistentes (Pearl Harbor como paralelo) pode confundir o leitor e soar deslocado; recurso: evitar obras não relacionadas ao tema, ou explicitar analogias com clareza (ex.: ‘em termos de políticas públicas, o mesmo padrão de barreira invisível’). 2) Coerência/coesão: transições às vezes abruptas entre exemplos; melhorar com conectivos (além disso, ademais, por conseguinte). 3) Norma gramatical: poucos desvios formais; revisar concordância e pontuação em algumas sentenças longas. 4) Proposta de intervenção bem detalhada, com agentes, ações, meios e finalidades — manter, apenas ajustar a clareza (ex.: ‘campanhas nacionais de diagnóstico e inclusão’).
Para receber uma correção mais robusta e completa, com comentários detalhados, ative o Selo de Apoiador clicando em Desbloquear (acima), ou conquiste o Selo de Prioritário interagindo com outros usuários.