Assim como nos livros didáticos, resumir a história e cultura africana no Brasil a esteriótipos acaba por incentivar a sua negligência, visto que o sistema educacional brasileiro falha ao tentar ensinar sobre a história do Brasil e a nossa diversidade cultural. Esse fato é evidenciado através de um experimento sócia executado por influenciadores digitais onde eles perguntam para as pessoas: "Você é descendente de quê?". Grande parte das respostas contém origens européias e asiáticas, mas nunca indígenas ou africanas.
Para além disso, a religião é outro fator que incentiva a negligência da cultura africana. Desde os tempos do trafico negreiro até os dias atuais, religiões de matrizes africanas são alvos de extremo repúdio, discurso de ódi, preconceito e muitas vezes até mesmo segregadas de uma sociedade local. Apesar de leis que defendem religiões diversas e ser um país laico, na prática essas religiões de matrizes africanas são oprimidas, e essa opressão sempre será recorrente, visto que, no Supremo Tribunal Brasileiro, possuímos uma banca de religiosos cristãos que usam da bíblia como seu principal argumento, mas não temos de outras religiões como, por exemplo, a Umbanda.
Portanto, cabe ao ministério da educação, por meio de palestras e atividades extracurriculares, incentivar os estudantes brasileiros ao reconhecimento de nossas heranças de matrizes africanas, e cabe aos poderes políticos por em prática as leis promulgadas às diferentes culturas e religiões existentes no Brasil, para assim dar, de fato, sentido ao termo "laico" presente na constituição do país.
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C1 norma-padrão
Você atingiu aproximadamente 60% da pontuação prevista para a Competência 1, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante demonstra domínio mediano da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro, com alguns desvios gramaticais e de convenções da escrita, ou seja, apresenta um texto com estrutura sintática mediana para o grau de escolaridade exigido, porém com alguns desvios morfossintáticos, de pontuação, de grafia ou de emprego do registro adequado ao tipo textual.
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C2 Compreensão da proposta
Você atingiu aproximadamente 80% da pontuação prevista para a Competência 2, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante desenvolve o tema por meio de argumentação consistente e apresenta bom domínio do texto dissertativo-argumentativo, com proposição, argumentação e conclusão. Embora ainda possa apresentar alguns problemas no desenvolvimento das ideias, o tema, em seu texto, é bem desenvolvido, com indícios de autoria e certa distância do senso comum demonstrando bom domínio do tipo textual exigido.
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C3 seleção de argumentos
Você atingiu aproximadamente 80% da pontuação prevista para a Competência 3, atendendo aos critérios definidos a seguir. Em defesa de um ponto de vista, o texto apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema, de forma organizada, com indícios de autoria, ou seja, os argumentos, embora ainda possam ser previsíveis, estão organizados e relacionados de forma consistente ao ponto de vista defendido e ao tema proposto, e há indícios de autoria.
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C4 construção de argumentos
Você atingiu aproximadamente 80% da pontuação prevista para a Competência 4, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante articula as partes do texto com poucas inadequações e apresenta repertório diversificado de recursos coesivos.
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C5 Proposta de Intervenção
Você atingiu aproximadamente 100% da pontuação prevista para a Competência 5, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante elabora excelente proposta de intervenção, detalhada, relacionada ao tema e articulada à discussão desenvolvida no texto. Trata-se de redação cuja proposta de intervenção seja muito bem elaborada, relacionada ao tema, decorrente da discussão desenvolvida no texto, abrangente e bem detalhada.
Erros principais incluem "fora" em vez de "foi", "esteriótipos" que deve ser "estereótipos", e "sócia" que deveria ser "social". A frase “apesar de constar inúmeras leis...” poderia ser reescrita como “apesar da existência de inúmeras leis...”. Falta coesão em alguns trechos, como na transição entre a discussão sobre educação e religião. A proposta de intervenção é clara e detalhada, sugerindo ações práticas para o problema abordado.
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