- 20 Ago 2024, 16:07
#132856
A Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH), em seu artigo 1º, afirma que todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e direitos. No entanto, na realidade atual do país, observa-se que esse princípio enfrenta limitações, sobretudo no que diz respeito ao preconceito linguístico a ser combatido. Nesse contexto, é fundamental examinar as causas dessa questão, como a padronização do ensino e o regionalismo.
Inicialmente, é importante destacar que a imposição de regras sobre a forma correta de falar gera inúmeros impactos negativos na vida de uma parcela dos brasileiros. Nesse contexto, o escritor Oswald de Andrade, em sua poesia "Pronominais", critica o formalismo exagerado da linguagem e a discrepância entre a língua culta e a maneira como o dialeto é utilizada no dia a dia. Visto esse pressuposto, a pressão para seguir normas linguísticas pode dificultar a vida de pessoas com pouca escolaridade, os quais irão enfrentar bullying, julgamento e exclusão social devido à intolerância existente nessa problemática. Assim, torna-se evidente o desgaste emocional que esses cidadãos sofrem ao lidar com comentários desrespeitosos e discriminação por parte daqueles que acreditam que apenas a forma normativa da linguagem é correta.
Outrossim, é primordial destacar o modo de falar das pessoas em diferentes regiões do país resulta em intolerância. Diante desse cenário, a colonização do Brasil introduziu uma variedade de nacionalidades e culturas, cada uma trazendo consigo seus próprios costumes, como culinária, vestimentas e formas de falar, incluindo variações regionais e fortes sotaques. Em paralelo, tal diversidade cultural, embora enriquecedora, também trouxe desafios, como o preconceito linguístico, no qual muitas vezes, a forma em que a sociedade verbaliza é desvalorizada em relação à norma-padrão estabelecida na nação, ou seja, quando pessoas de diferentes regiões se encontram, elas estão sujeitas a enfrentar julgamentos e questionamentos sobre suas expressões e sotaques. Por conseguinte, é necessário reformular as atitudes intolerantes e valorizar a riqueza da diversidade linguística e cultural do país.
Portanto, é indispensável adotar medidas efetivas para combater o preconceito verbal no Brasil. Para isso, o Ministério da Educação, em parceria com as escolas, deve promover uma reformulação na abordagem do tema junto aos jovens, organizando palestras e workshops as quais desmitifiquem a rigidez das normas semânticas e valorizem a diversidade na comunicação. Essas ações devem destacar que variações semânticas enriquecem o patrimônio cultural do país, ao invés de indicar qualquer forma de inferioridade. Além disso, a Câmara dos Deputados, em colaboração com o Ministério da Justiça, precisam analisar a inclusão do preconceito linguístico como crime, assegurando a proteção legal das pessoas que sofrem discriminação devido à sua maneira de falar, e garantindo um ambiente mais inclusivo e respeitoso. Dessa forma, tais iniciativas contribuirão para uma transformação social significativa, promovendo a valorização da diversidade linguística e o respeito aos direitos humanos, conforme estipula o artigo 1º da DUDH.
Inicialmente, é importante destacar que a imposição de regras sobre a forma correta de falar gera inúmeros impactos negativos na vida de uma parcela dos brasileiros. Nesse contexto, o escritor Oswald de Andrade, em sua poesia "Pronominais", critica o formalismo exagerado da linguagem e a discrepância entre a língua culta e a maneira como o dialeto é utilizada no dia a dia. Visto esse pressuposto, a pressão para seguir normas linguísticas pode dificultar a vida de pessoas com pouca escolaridade, os quais irão enfrentar bullying, julgamento e exclusão social devido à intolerância existente nessa problemática. Assim, torna-se evidente o desgaste emocional que esses cidadãos sofrem ao lidar com comentários desrespeitosos e discriminação por parte daqueles que acreditam que apenas a forma normativa da linguagem é correta.
Outrossim, é primordial destacar o modo de falar das pessoas em diferentes regiões do país resulta em intolerância. Diante desse cenário, a colonização do Brasil introduziu uma variedade de nacionalidades e culturas, cada uma trazendo consigo seus próprios costumes, como culinária, vestimentas e formas de falar, incluindo variações regionais e fortes sotaques. Em paralelo, tal diversidade cultural, embora enriquecedora, também trouxe desafios, como o preconceito linguístico, no qual muitas vezes, a forma em que a sociedade verbaliza é desvalorizada em relação à norma-padrão estabelecida na nação, ou seja, quando pessoas de diferentes regiões se encontram, elas estão sujeitas a enfrentar julgamentos e questionamentos sobre suas expressões e sotaques. Por conseguinte, é necessário reformular as atitudes intolerantes e valorizar a riqueza da diversidade linguística e cultural do país.
Portanto, é indispensável adotar medidas efetivas para combater o preconceito verbal no Brasil. Para isso, o Ministério da Educação, em parceria com as escolas, deve promover uma reformulação na abordagem do tema junto aos jovens, organizando palestras e workshops as quais desmitifiquem a rigidez das normas semânticas e valorizem a diversidade na comunicação. Essas ações devem destacar que variações semânticas enriquecem o patrimônio cultural do país, ao invés de indicar qualquer forma de inferioridade. Além disso, a Câmara dos Deputados, em colaboração com o Ministério da Justiça, precisam analisar a inclusão do preconceito linguístico como crime, assegurando a proteção legal das pessoas que sofrem discriminação devido à sua maneira de falar, e garantindo um ambiente mais inclusivo e respeitoso. Dessa forma, tais iniciativas contribuirão para uma transformação social significativa, promovendo a valorização da diversidade linguística e o respeito aos direitos humanos, conforme estipula o artigo 1º da DUDH.
Comentários
Texto não corrigido
COMPETÊNCIA 1: Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
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COMPETÊNCIA 2: Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
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COMPETÊNCIA 3: Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
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COMPETÊNCIA 4: Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
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COMPETÊNCIA 5: Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
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