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Por LoryHanna
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#119056
A problemática em relação ao preconceito linguístico não é recente no Brasil, ainda em 1500 com chegada dos portugueses era vigente a atitude ignorante dos mesmo com a língua dos nativos, que eram excluídos e menosprezados.
De maneira símil, ao analisar o pressuposto, percebe que assim como no passado, hodiernamente o cenário ainda é o mesmo, tendo em vista que todas aquelas pessoas que não seguem a norma padrão da língua são objetivados e exclusos. Desse modo, é essencial destacar como os principais propulsores desse contexto hostil: a base educacional lacunar e a estereotipificação.

Nesse sentido, é inegável dizer que a base lacunar educacional não frustra a quebra desse preconceito. O filólogo Marcos Bagnos afirma com base em seus estudos que uma educação de respeito é aquela que valorize a diversidade cultural no país. Em outras palavras, apesar da presença dessa pluralidade em nossa sociedade, as Instituições de ensino ainda não se mostram inclusivas em relação a isso, de modo a ditar o que é "certo" ou "errado" na língua portuguesa. Oprimindo seus falantes e se omitindo naquilo que se refere em ajudar a perpassar atos discriminatórios.

Ademais, o esteriótipo imposto a esse assunto se mostra como um entrave para a solução do problema. Na novela transmitida pela Rede Globo, Eta mundo bom, se tem como protagonista o personagem Candinho que por ser um "cara do interior" é retratado como bobo, ignorante por não falar conforme a norma padrão. Dessa maneira, ao sair da ficção, observasse que a preconcepção sobre os diferentes tipos de variação linguística já é enraizado na sociedade, na qual a própria mídia enfatiza essa situação como uma forma de superioridade, sendo usado como uma arma de segregação porque facilitam a assimilação populacional de que indivíduos na mesma condição que Candinho são inferiores e devem se envergonhar da forma como falam apenas por ser uma maneira pouco convencional dentro do padrão aceito.

Portanto, faz-se mister apresentar soluções que impeçam o preconceito linguístico. Na qual é imprescindível que Ministério da Educação adicione a sua grade curricular de língua portuguesa o conteúdo sobre as diferentes variações da nossa sociedade, incentivando debates e discursos acerca do tema por professores especializados, a fim de desmistificar essa intolerância. Além disso, o Ministério de comunicação deve incumbir as mídias a proibição de programas humorísticos que tragam em sua essência a estereotipificação através da depreciação de camadas sociais. Para que assim haja enfim a liberdade linguística que tantos prezamos.
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COMPETÊNCIA 1: Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
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COMPETÊNCIA 2: Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
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COMPETÊNCIA 3: Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
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COMPETÊNCIA 4: Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
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COMPETÊNCIA 5: Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
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