- 31 Out 2023, 15:29
#124023
A Constituição Federal de 1988 prevê para todos os cidadãos o direito à liberdade de expressão. Entretanto, na prática, essa garantia é deturpada, visto que o preconceito linguístico ainda é uma realidade na sociedade brasileira. Desse modo, tal cenário nefasto ocorre tanto pela negligência governamental, como também devido à desigualdade social. Logo, esse impasse precisa ser solucionado com urgência.
Diante desse cenário, é válido destacar a negligência estatal como fomentadora da adversidade. Sob essa lógica, Thomas Hobbes, filósofo inglês, defendia que é dever do Estado proporcionar meios que auxiliem o progresso de toda a coletividade. Tal concepção, não se aplica à conjuntura hodierna, uma vez que as autoridades governamentais não medem esforços para criar ações que resolveriam os problemas em torno da discriminação linguística, como a criação de projetos sociais que visam diminuir esse preconceito, para que as pessoas vítimas do assédio linguístico não desenvolvam problemas psicológicos, a exemplo de palestras relacionadas ao assunto e a inserção da língua "errada" em
programas de televisão, não somente com uma visão esteriotipada. Essa negligência, portanto, promove a permanência do revés.
Outrossim, pontua-se a disparidade econômica como influente no problema. A esse respeito, o escritor Ariano Suassuna defende a existência de uma injustiça secular capaz de dividir a sociedade brasiliana em duas vertentes: a dos favorecidos e a dos despossuídos. Sob essa lógica, a parcela populacional que se encontra no grupo desfavorecido não é detentora de poder aquisitivo que permita o acesso igualitário da educação no Brasil, o que, por fim, ocasiona um desconhecimento da norma culta da língua portuguesa e, sobretudo, a discriminação desses indivíduos, em razão de não falarem a língua "correta", podendo assim, desenvolverem um medo de se expressar. Dessa forma, enquanto a desigualdade secular existir, o imbróglio continuará a afligir o Brasil.
Portanto, é necessário superar a gênese do preconceito linguístico no Brasil. Para tanto, cabe ao Governo — garantidor dos direitos fundamentais da população — criar palestras, mediante verbas governamentais, a fim de sensibilizar a sociedade sobre os problemas que esse assédio linguístico pode causar. Ademais, cabe ao Ministério da Educação, mediante aulas interdisciplinares, conscientizar a população sobre as demais formas de falar a língua portuguesa. Assim, torna-se-á possível a construção de uma sociedade permeada pela efetivação dos elementos elencados na "Carta Magma".
Diante desse cenário, é válido destacar a negligência estatal como fomentadora da adversidade. Sob essa lógica, Thomas Hobbes, filósofo inglês, defendia que é dever do Estado proporcionar meios que auxiliem o progresso de toda a coletividade. Tal concepção, não se aplica à conjuntura hodierna, uma vez que as autoridades governamentais não medem esforços para criar ações que resolveriam os problemas em torno da discriminação linguística, como a criação de projetos sociais que visam diminuir esse preconceito, para que as pessoas vítimas do assédio linguístico não desenvolvam problemas psicológicos, a exemplo de palestras relacionadas ao assunto e a inserção da língua "errada" em
programas de televisão, não somente com uma visão esteriotipada. Essa negligência, portanto, promove a permanência do revés.
Outrossim, pontua-se a disparidade econômica como influente no problema. A esse respeito, o escritor Ariano Suassuna defende a existência de uma injustiça secular capaz de dividir a sociedade brasiliana em duas vertentes: a dos favorecidos e a dos despossuídos. Sob essa lógica, a parcela populacional que se encontra no grupo desfavorecido não é detentora de poder aquisitivo que permita o acesso igualitário da educação no Brasil, o que, por fim, ocasiona um desconhecimento da norma culta da língua portuguesa e, sobretudo, a discriminação desses indivíduos, em razão de não falarem a língua "correta", podendo assim, desenvolverem um medo de se expressar. Dessa forma, enquanto a desigualdade secular existir, o imbróglio continuará a afligir o Brasil.
Portanto, é necessário superar a gênese do preconceito linguístico no Brasil. Para tanto, cabe ao Governo — garantidor dos direitos fundamentais da população — criar palestras, mediante verbas governamentais, a fim de sensibilizar a sociedade sobre os problemas que esse assédio linguístico pode causar. Ademais, cabe ao Ministério da Educação, mediante aulas interdisciplinares, conscientizar a população sobre as demais formas de falar a língua portuguesa. Assim, torna-se-á possível a construção de uma sociedade permeada pela efetivação dos elementos elencados na "Carta Magma".
Comentários
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COMPETÊNCIA 1: Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
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COMPETÊNCIA 2: Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
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COMPETÊNCIA 3: Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
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COMPETÊNCIA 4: Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
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COMPETÊNCIA 5: Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
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