- 18 Set 2023, 15:43
#122038
Em 1988, representantes do povo — reunidos em Assembleia Constituinte — instituíram o Estado Democrático a fim de ter a liberdade de expressão como valor supremo em uma sociedade fraterna. Entretanto, os desafios para combater o preconceito linguístico no Brasil revelam que substancial parcela dos brasileiros não desfrutam do direito de se expressarem na prática, o que se mostra grave problema. Dessa forma, há de se combater a lacuna educacional, bem como a negligência governamental.
Diante desse cenário, a omissão da escola vai de encontro ao bem-estar de todos os grupos sociais. A esse respeito, o educador brasileiro Paulo Freire, em sua obra "Pedagogia do Oprimido", defendeu que a educação é libertadora, de sorte que potencializa o pensamento crítico. Nesse sentido, a escola se afasta do idealizado por Freire, uma vez que prioriza o conhecimento cognitivo, em detrimento do desenvolvimento social. Por conseguinte, essa mecanização do ensino promove aos alunos além da noção da existência de apenas uma forma de expressão, o desinteresse pela cultura e variedade linguística de outras regiões do país. Assim, é incoerente que, mesmo almejando o crescimento do país, o ideal de Freire não seja realidade.
Ademais, é urgente que se desconstrua a ineficácia estatal. À vista disso, Zygmunt Bauman, sociólogo polonês, desenvolveu o conceito de Instituição Zumbi, segundo o qual algumas entidades perderam sua função social, mas mantiveram — a todo custo — a sua forma. Sob esse viés, o Estado se configura como a instituição de Bauman, na medida que possui iniciativa insuficiente em promover campanhas e fiscalização adequada, visto que resulta na descriminação das populações regionais. Nesse contexto, tal indiferença faz com que essa prática se perpetue.
Portanto, infere-se que os desafios educacionais e de negligência devem ser solucionados para que o preconceito linguístico no Brasil seja combatido. Para tanto, urge que o Ministério da Educação, órgão responsável por gerenciar o ensino do país, crie um projeto chamado "Língua portuguesa sem barreiras", pautado na propagação das diferentes formas de expressão encontradas no país, a fim de solucionar o preconceito linguístico. Não obstante, deve haver a aplicação das leis já presentes no Código Federal por parte do Estado. Somente com tais medidas, a Constituição Federal será obedecida, com os direitos de todos os brasileiros garantidos.
Diante desse cenário, a omissão da escola vai de encontro ao bem-estar de todos os grupos sociais. A esse respeito, o educador brasileiro Paulo Freire, em sua obra "Pedagogia do Oprimido", defendeu que a educação é libertadora, de sorte que potencializa o pensamento crítico. Nesse sentido, a escola se afasta do idealizado por Freire, uma vez que prioriza o conhecimento cognitivo, em detrimento do desenvolvimento social. Por conseguinte, essa mecanização do ensino promove aos alunos além da noção da existência de apenas uma forma de expressão, o desinteresse pela cultura e variedade linguística de outras regiões do país. Assim, é incoerente que, mesmo almejando o crescimento do país, o ideal de Freire não seja realidade.
Ademais, é urgente que se desconstrua a ineficácia estatal. À vista disso, Zygmunt Bauman, sociólogo polonês, desenvolveu o conceito de Instituição Zumbi, segundo o qual algumas entidades perderam sua função social, mas mantiveram — a todo custo — a sua forma. Sob esse viés, o Estado se configura como a instituição de Bauman, na medida que possui iniciativa insuficiente em promover campanhas e fiscalização adequada, visto que resulta na descriminação das populações regionais. Nesse contexto, tal indiferença faz com que essa prática se perpetue.
Portanto, infere-se que os desafios educacionais e de negligência devem ser solucionados para que o preconceito linguístico no Brasil seja combatido. Para tanto, urge que o Ministério da Educação, órgão responsável por gerenciar o ensino do país, crie um projeto chamado "Língua portuguesa sem barreiras", pautado na propagação das diferentes formas de expressão encontradas no país, a fim de solucionar o preconceito linguístico. Não obstante, deve haver a aplicação das leis já presentes no Código Federal por parte do Estado. Somente com tais medidas, a Constituição Federal será obedecida, com os direitos de todos os brasileiros garantidos.
Comentários
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COMPETÊNCIA 1: Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
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COMPETÊNCIA 2: Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
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COMPETÊNCIA 3: Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
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COMPETÊNCIA 4: Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
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COMPETÊNCIA 5: Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
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