Em 1948, a Organização das Nações Unidas (ONU), promulgou uma das leis mais importantes para a sociedade em um cenário atual: a Declaração Universal dos Direitos Humanos, estabelecendo pela primeira vez normas a serem seguidas para proteção aos direitos da pessoa humana.
Neste contexto, a obra "O Ser e o Nada" de Jean-Paul Sartre se encaixa pelo conceito bastante conhecido como "Acomodação Social". Seguindo a lógica de Sartre, que se deve a pautas sociais ignoradas da discussão coletiva, acerca da Inteligência Artificial, embora muito relevante para a sociedade brasileira, não recebe sua devida importância.
A falta de debate nas escolas e o crescimento exacerbado do uso das inteligências artificias não só põem em risco os direitos de qualquer ser humano, como já estão afetando sua integração social. Usando seus recursos para gerar artes, dublagens, entre outros, com a existência de pessoas no mercado de trabalho qualificadas para tais serviços e que precisam deles para se sustentarem financeiramente.
O filósofo italiano, Noberto Bobbio, afirma que as autoridades não devem apenas exercer leis, mas também garantir que a a população usufrua delas na prática. A partir desse raciocínio, o Estado precisa promover políticas públicas para o progresso responsável pelo uso da IA e garantir que os cidadãos brasileiros vivenciem elas de verdade. Além de promover debates sobre o assunto não só virtualmente e em uma bolha específica, mas trazer a pauta para as escolas, jornais em canais abertos da televisão, jornais em papel, revistas, para que aos poucos a população brasileira se torne mais consciente sobre o uso da Inteligência Artificial, seus benefícios e os problemas acerca da questão.