- 05 Ago 2022, 06:49
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O prolongamento da vida humana sempre se apresentou como uma questão relevante para os seres humanos. Desde os primórdios com os alquimistas até os dias atuais, a busca pelo aumento da expectativa de vida é objeto de inúmeros estudos que têm o intuito de alcançar a "imortalidade". Contudo, há que se considerar os problemas provenientes do aumento dos anos vividos, um vez que tal realidade prejudicaria a demografia, a economia e a ordem social no geral.
Ao longo dos anos, com a evolução da tecnologia, grandes feitos na saúde foram alcançados, os quais prolongaram a vida de muitas pessoas. Doenças como a febre amarela, que antes dizimavam uma parcela da população, hoje são combatidas com vacinas e são praticamente ínfimas. Tratamentos e medicamentos prolongam a vida de pessoas que, no passado, quando acometidas por uma moléstia, faleceriam em poucos anos. Diante de tais conquistas pesquisadores endossam a ideia de que o ser humano tem a capacidade de viver por mais tempo. Contudo, vale o questionamento a respeito de como esse aumento na expectativa de vida afetaria o desenvolvimento da vida em sociedade.
É fato que o caminhar do relógio biológico prejudica as funções motoras e cognitivas, ainda que incrementado por medicamentos, vitaminas e demais alternativas positivas à saúde. Ou seja, ainda que a expectativa de vida aumente, a capacidade funcional do idoso nem sempre aumentará, fazendo com que aquela pessoa se torne dependente do sistema assistencialista. Com isso, o aumento do número de idosos prejudicaria o funcionamento do sistema atual, uma vez que este não está preparado para absorver esse contingente populacional que, via de regra, não terá capacidade produtiva para se sustentar. Tal cenário agravaria a situação da prejudicada da economia do pais.
Dessa forma, mais do que estudar a respeito do prolongamento da vida humana, deve-se pensar em como acolher e possibilitar uma vida digna àqueles que viverem por mais anos. Para isso há que se repensar todo o sistema assistencialista do país, englobando desde o período contributivo até os benefícios concedidos. Um aumento na rigorosidade da concessão e fiscalização dos benefícios poderia conceder certo fôlego ao sistema para que este possa absorver os idosos e assisti-los melhor no fim de suas vidas, quando eles não mais puderem contar com si mesmos. O incentivo à educação financeira para os mais jovens também pode ser explorado, para que eles possam cuidar com suas economias pensando no futuro, para assim não precisar depender de assistência governamental.
Ao longo dos anos, com a evolução da tecnologia, grandes feitos na saúde foram alcançados, os quais prolongaram a vida de muitas pessoas. Doenças como a febre amarela, que antes dizimavam uma parcela da população, hoje são combatidas com vacinas e são praticamente ínfimas. Tratamentos e medicamentos prolongam a vida de pessoas que, no passado, quando acometidas por uma moléstia, faleceriam em poucos anos. Diante de tais conquistas pesquisadores endossam a ideia de que o ser humano tem a capacidade de viver por mais tempo. Contudo, vale o questionamento a respeito de como esse aumento na expectativa de vida afetaria o desenvolvimento da vida em sociedade.
É fato que o caminhar do relógio biológico prejudica as funções motoras e cognitivas, ainda que incrementado por medicamentos, vitaminas e demais alternativas positivas à saúde. Ou seja, ainda que a expectativa de vida aumente, a capacidade funcional do idoso nem sempre aumentará, fazendo com que aquela pessoa se torne dependente do sistema assistencialista. Com isso, o aumento do número de idosos prejudicaria o funcionamento do sistema atual, uma vez que este não está preparado para absorver esse contingente populacional que, via de regra, não terá capacidade produtiva para se sustentar. Tal cenário agravaria a situação da prejudicada da economia do pais.
Dessa forma, mais do que estudar a respeito do prolongamento da vida humana, deve-se pensar em como acolher e possibilitar uma vida digna àqueles que viverem por mais anos. Para isso há que se repensar todo o sistema assistencialista do país, englobando desde o período contributivo até os benefícios concedidos. Um aumento na rigorosidade da concessão e fiscalização dos benefícios poderia conceder certo fôlego ao sistema para que este possa absorver os idosos e assisti-los melhor no fim de suas vidas, quando eles não mais puderem contar com si mesmos. O incentivo à educação financeira para os mais jovens também pode ser explorado, para que eles possam cuidar com suas economias pensando no futuro, para assim não precisar depender de assistência governamental.