Avatar do usuário
Por Fortes
Tempo de Registro Quantidade de postagens Amigos Colecionador
#89383
INSTRUÇÕES PARA A REDAÇÃO
  1. O rascunho da redação deve ser feito no espaço apropriado.
  2. O texto definitivo deve ser escrito à tinta, na folha própria, em até 30 linhas.
  3. A redação que apresentar cópia dos textos da Proposta de Redação ou do Caderno de Questões terá o número de linhas copiadas desconsiderado para efeito de correção.
  4. Receberá nota zero, em qualquer das situações expressas a seguir, a redação que:
  • tiver até 7 (sete) linhas escritas, sendo considerada "texto insuficiente".
  • fugir ao tema ou que não atender ao tipo dissertativo-argumentativo.
  • apresentar parte do texto deliberadamente desconectada do tema proposto.
  • apresentar nome, assinatura, rubrica ou outras formas de identificação no espaço destinado ao texto.

TEXTOS MOTIVADORES
Texto I
O que é a arquitetura hostil?

“Arquitetura hostil” se refere a estratégias de design urbano que utiliza elementos para restringir certos comportamentos nos espaços públicos, dificultar o acesso e a presença de pessoas, especialmente pessoas em situação de rua. [...]

Eduardo Souza e Matheus Pereira, editores do site especializado em arquitetura e urbanismo ArchDaily, dão diversos exemplos de construções e objetos que podem “afastar ou excluir pessoas ‘indesejáveis’”: cercas elétricas, arames farpados, grades no perímetro de praças e gramados, bancos públicos com larguras inferiores ao recomendado pelas normas de ergonomia, bancos curvados ou ainda assumindo geometrias irregulares, lanças em muretas e guarda-corpos, traves metálicas em portas de comércios, pedras em áreas livres, gotejamento de água em intervalos estabelecidos sob marquises. [...]

Nos últimos anos, o termo também vem sendo incorporado por pesquisadores acadêmicos, em estudos de caso de cidades como Curitiba e Cascavel (PR), João Pessoa (PB), Juiz de Fora (MG) e Recife (PE).

“Quando a arquitetura se reveste de formas limitadoras – visuais, físicas e sociais – essa arquitetura é hostil”, escrevem Shayenne Barbosa Dias e Cláudio Roberto de Jesus, do programa de pós-graduação em estudos urbanos e regionais UFRN (Universidade Federal do Rio Grande do Norte), na revista acadêmica Geografias. Segundo os autores, à medida em que a arquitetura hostil afasta pessoas deixando áreas desertas, retroalimenta-se a sensação de insegurança urbana.

:arrow: Fonte de pesquisa

Texto II
Lei Padre Júlio Lancellotti e a desurbanidade

Imagem

O Plenário do Senado aprovou, dia 31 de março, projeto-de-lei que proíbe o emprego de técnicas de “arquitetura hostil” em espaços de uso público. O projeto foi apresentado após o padre Júlio Lancellotti — conhecido por suas ações humanitárias junto a pessoas em situação de rua em São Paulo — usar uma marreta para remover pedras pontiagudas instaladas pela Prefeitura sob um viaduto da zona Leste da cidade. O protesto do religioso teve grande repercussão e adesão, o que motivou o relator do projeto, senador Paulo Paim (PT-RS), a acatar emenda denominando o texto de “Lei Padre Júlio Lancelotti”.

O Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil apoia parcialmente o projeto de autoria do senador Fabiano Contarato (Rede-ES). “Concordamos com o mérito, ou seja, somos contra a instalação de equipamentos urbanos como pinos metálicos pontudos e cilindros de concreto nas calçadas para afastar pessoas, principalmente as que estão em situação de rua”, diz a presidente do CAU Brasil, arquiteta e urbanista Nadia Somekh.

O CAU Brasil, no entanto, julga infeliz a associação entre arquitetura e hostilidade. “A essência da arquitetura é o acolhimento, então é incongruente falar em arquitetura hostil, foi um termo infeliz cunhado por um jornalista britânico e lamentavelmente adotado no Brasil sem uma visão crítica”. “O que há é desurbanidade, uma cidade hostil, desumana, como constatamos com as desigualdades crônicas agravadas pela pandemia da Covid-19”, afirmou a presidente do CAU Brasil, repetindo conceito expresso em entrevista para o portal UOL (Canal ECOA) em 2 de março.

“O correto, a nosso ver, seria então usar o termo “intervenção hostil”, mais simples de ser assimilado e difundido pela sociedade”, diz Nada Somekh. O Conselho acompanhou a tramitação do projeto e teve apoio do senador Alvaro Dias (Podemos/PR), que apresentou emenda afastando a expressão “arquitetura hostil” do texto, mas ela não foi acatada pelo relator. A tentativa prosseguirá, agora, durante a tramitação do projeto na Câmara dos Deputados, para onde o texto foi encaminhado.

Ouvida na mesma reportagem do portal UOL, a arquiteta e urbanista Ellen Yanase (sócia da Satrapia, uma agência de benfeitorias, que une empresas, cidadãos e o poder público para melhorar espaços nas cidades) concorda com a presidente do CAU Brasil. “A arquitetura é totalmente contra a hostilidade, ela existe para proporcionar ambientes com qualidade de vida. Quando uma cidade é hostil é porque ela não pensa na arquitetura, não pensa nas pessoas”, afirmou.

:arrow: Fonte de pesquisa

Texto III

Imagem Há quem a defenda e quem a aponte como uma forma de dizer “não se sinta em casa” em público, Ana Paula Guedes

:arrow: Fonte de pesquisa

Texto IV

Imagem
PROPOSTA DE REDAÇÃO
Com base na leitura dos textos motivadores e nos conhecimentos construídos ao longo da sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo (8-30 linhas) em norma-padrão da língua portuguesa sobre o tema "Arquitetura hostil e desurbanidade: um cenário de imediatismo opressivo frente à marginalização sociourbana no Brasil", apresentando proposta de intervenção social para os problemas abordados. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defender o seu ponto de vista.
Avatar do usuário
Por Fraaan
Tempo de Registro Quantidade de postagens
#102059
Na obra intitulada "Brasil país do futuro", Stefan Zweig defende a ideia da nação se tornar uma das mais importantes mundialmente no futuro. No entanto, as provisões do autor ainda não se concretizaram, e problemas como a arquitetura hostil no cenário urbano é um dos através para isso. Observa-se assim, que issk ocorre por conta da negligência governamental, além da inércia da população, que impedem sua resolução.
Nessa perspectiva, observa-se o descaso governamental como fator extenuante da desurbanidade no Brasil. Nesse sentido, o pensador Thomas Hobbes, afirma que o Estado é responsável por garantir o bem-estar da população. Entretanto, isso não ocorre no país, pois a falta de atuação das autoridades em não intervir nas construções hostis, acaba criando lugares não acolhedores para os moradores, sendo prejudicial à convivência social.
Ademais, ressalta-se que a permanência das construções hostis se deve pela inércia da população. Dessa forma, concordante a Georg Simmel, a vida moderna nas grandes cidades gera uma "atitude blasé" por parte dos indivíduos. Segundo Simmel, eles passam a não reagir a determinados estímulos. Desse modo, essa teoria pode ser observada a inércia da população no que tange a falta de atitude da sociedade em não cobrar de seus representantes medidas que solucionem os cenários opressivos em suas cidades, visto que a população aparenta não se importar com esse problema.
Por fim, medidas são necessárias para modificar esse cenário problemático. Sendo assim, cabe a população, através de uma iniciativa popular - importante instrumento de democratização do país - criar um projeto social on-line, que cobraria dos representantes políticos ações para remover acessórios hostis dos centros urbanos, afim de criar um ambiente acolhedor e agradável para os moradores. So assim, podemos nos aproxinar da ideia de Stefan Zweig.
0
Avatar do usuário
Por Izequielgx
Tempo de Registro Quantidade de postagens
#115237
Na ficção o Alienista, Simão Bacamarte teve autorização da câmara para realizar suas pesquisas. Todos os dias, Simão atingia o número de pessoas na casa verde, contudo era vencido pelos seus estudos fracassados, acabava que por soltar alguns loucos e iniciava um novo estudo. Atualmente, esse conto assemelha-se à luta diária dos brasileiros, os quais buscam ultrapassarem as barreiras que os separam do convívio entre área urbana e rural e acabam por recomeçarem do zero na loucura diária por novas oportunidades.




A industrialização brasileira resultou na atração de grandes fluxos de população das zonas rurais, chamada de êxodo rural, que, por consequência, ocasionou o crescimento acelerado das cidades, resultando em ocupações irregulares como as favelas. Todavia, alguns desses esforços de migração, acabam que por terem resultados positivos para alguns, por exemplo: Algumas elucubrações teóricas acerca do fenômeno da migração rural-urbana, referenciadas até hoje, foram formuladas na Inglaterra do século XIX. Comparando os dados dos censos de 1871 e 1881 no Reino Unido (Inglaterra, Escócia e Irlanda), em comunicação feita perante a Real Sociedade de Estatística, em 1885, Ernst Ravenstein elabora o que designa “leis da migração”. “ E o que leva a essa migração? Na maior parte dos casos, porém, a resposta estará associada à busca de trabalhos mais remuneradores e atraentes do que os disponíveis nos locais de nascimento”



Elon Musk pensa que medidas são necessárias para resolver esse problema e foca num projeto para levar o homem a Marte. Cabe a própria humanidade, decidir se quer viver plenamente na terra ou em outro planeta! Do contrário, ficarão presos apenas em expectativas, sem chegarem em algo novo e acabam por fracassarem; assim como Simão Bacamarte que acabou se recolhendo a sua insignificância como médico.
0
Avatar do usuário
Por Pimenta
Quantidade de postagens
#125010
A Constituição Federal de 1988-norma de maior hierarquia do sistema jurídico brasileiro assegura os direitos e o bem-estar da população. Entretanto, quando se observa a deficiência de medidas na luta contra a arquitetura hostil, verifica-se que esse preceito é constatado na teoria e não desejavelmente na prática. Dessa maneira, é evidente que a problemática se desenvolve não só devido à negligência governamental, mas também ao silenciamento midiático diante desse quadro alarmante.

Em primeiro plano, é importante ressaltar a ausência de medidas governamentais para combater essa negligência. Sob a perspectiva do filósofo São Tomás de Aquino, em uma sociedade democrática, todos os indivíduos são dignos e têm a mesma importância, além dos direitos e deveres que devem ser garantidos pelo Estado, entretanto, isso não ocorre no Brasil. Nesse sentido, por causa da baixa operação das autoridades, os números de ações por parte do governo para evitar a marginalização e exclusão de moradores de ruas, que as reformas hostis causam, diminuem cada vez mais. Desse modo, faz-se mister a reformulação dessa postura estatal de forma urgente.

Ademais, o silêncio midiático também pode ser apontado como promotor do problema. De acordo com IBGE, 88% dos entrevistados relataram que não sabiam o que era e para que servia esse tipo de arquitetura. Partindo desse pressuposto, percebe-se que esse acobertamento tem apenas o objetivo de deixar os cidadãos brasileiros alienados dos efeitos negativos dessas construções. Destarte, tudo isso retarda a resolução do empecilho, já que o silêncio dos meios de comunicação contribui para a perpetuação desse cenário caótico.

Urge, portanto, que seja essencial a atuação estatal e social para que tais obstáculos sejam superados. Assim, o Tribunal de Contas da União, deve direcionar capital que, por intermédio do Ministério do Desenvolvimento, será revertido em aprovação de leis, através de campanhas informativas, uma vez que elas contribuirão com informações sobre a arquitetura hostil, com o objetivo de mudar locais públicos que sofreram com essa arquitetura e também para facilitar a vida de moradores em situação de rua. Dessa forma, o preceito constitucional será solidificado no Brasil.
0
Avatar do usuário
Por Stefaniii
Quantidade de postagens
#132989
ESCREVO AQUI????
0

Chimamanda Adichie afirma que a mudança do "s[…]

2024 foi um ano que foi marcado por mobilizações e[…]

Pessoas com autismo no Brasil

A Constituição Federal de 1988-norma de maior hier[…]

Pessoas com autismo no Brasil

A Constituição Federal de 1988-norma de maior hier[…]

Corrija seu texto agora mesmo, é de GRAÇA!

Seu Cookie

O Corrija.com utiliza cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar a sua experiência, de acordo com a nossa Política de Privacidade e, ao continuar navegando, você concorda com estas condições.