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Por francis
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#1982
A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em norma padrão da língua portuguesa sobre o tema Publicidade infantil em questão no Brasil, apresentando proposta de intervenção, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

TEXTO I
A aprovação, em abril de 2014, de uma resolução que considera abusiva a publicidade infantil, emitida pelo Conselho Nacional de Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda), deu início a um verdadeiro cabo de guerra envolvendo ONGs de defesa dos direitos das crianças e setores interessados na continuidade das propagandas dirigidas a esse público. Elogiada por pais, ativistas e entidades, a resolução estabelece como abusiva toda propaganda dirigida à criança que tem “a intenção de persuadi-la para o consumo de qualquer produto ou serviço” e que utilize aspectos como desenhos animados, bonecos, linguagem infantil, trilhas sonoras com temas infantis, oferta de prêmios, brindes ou artigos colecionáveis que tenham apelo às crianças. Ainda há dúvidas, porém, sobre como será a aplicação prática da resolução. E associações de anunciantes, emissoras, revistas e de empresas de licenciamento e fabricantes de produtos infantis criticam a medida e dizem não reconhecer a legitimidade constitucional do Conanda para legislar sobre publicidade e para impor a resolução tanto às famílias quanto ao mercado publicitário. Além disso, defendem que a autorregulamentação pelo Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar) já seria uma forma de controlar e evitar abusos.
IDOETA, P. A.; BARBA, M. D. A publicidade infantil deve ser proibida? Disponível em: www.bbc.co.uk. Acesso em: 23 maio 2014 (adaptado).
TEXTO II
Publicidade infantil em questão no Brasil.jpg
Disponível em www1.folha.uol.com.br Acesso em 24 jun 2014 (adaptado)
TEXTO III
Precisamos preparar a criança, desde pequena, para receber as informações do mundo exterior, para compreender o que está por trás da divulgação de produtos. Só assim ela se tornará o consumidor do futuro, aquele capaz de saber o que, como e por que comprar, ciente de suas reais necessidades e consciente de suas responsabilidades consigo mesma e com o mundo.
SILVA, A. M. D.; VASCONCELOS, L. R. A criança e o marketing: informações essenciais para proteger as crianças dos apelos do marketing infantil. São Paulo: Summus, 2012 (adaptado).

INSTRUÇÕES:
  • O rascunho da redação deve ser feito no espaço apropriado.
  • O texto definitivo deve ser escrito à tinta, na folha própria, em até 30 linhas.
  • A redação que apresentar cópia dos textos da Proposta de Redação ou do Caderno de Questões terá o número de linhas copiadas descontado para efeito de correção.
    Receberá nota zero, em qualquer das situações expressas a seguir, a redação que:
  • tiver até 7 (sete) linhas escritas, sendo considerada "insuficiente".
  • fugir ao tema ou que não atender ao tipo dissertativo-argumentativo.
  • apresentar proposta de intervenção que desrespeite os direitos humanos.
  • apresentar parte do texto deliberadamente desconectada com o tema proposto.
Você não está autorizado a ver ou baixar esse anexo.
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Por KauanButera
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#96706
É cada vez mais comum ligarmos a televisão e vermos comerciais com diversas crianças felizes enquanto brincam com seus brinquedos. O que fica evidente é que o público-alvo, isto é, as próprias crianças, não tem discernimento quanto à necessidade de consumir aquele produto, e a propaganda acaba assumindo um caráter abusivo segundo aprovação do Conselho Nacional de Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda). Paralelamente, entra em pauta um debate acerca da Publicidade Infantil em questão no Brasil e se faz necessária uma análise dos fatores prejudiciais nesse aspecto, como a falta de consciência dos veículos publicitários e a omissão estatal.
Em primeiro lugar, é de suma importância ressaltar que os métodos comerciais adotados pelos veículos voltados para o Marketing Infantil agem como impulsionadores do consumismo irresponsável. Segundo o filósofo Hans Jonas, se a humanidade se preocupar apenas com o presente, o futuro pode deixar de existir. Nessa perspectiva, as propagandas infantis consideradas abusivas violam os conceitos da ética da responsabilidade, de Jonas, que visam ações em benefício das gerações futuras.
Além disso, é fundamental pontuar que a omissão estatal é um fator determinante para a vigente publicidade infantil em questão no Brasil. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar), o nosso país possui uma política justamente auto-regulamentar no que diz respeito à publicidade infantil, ou seja, não há leis para tal. Dessa maneira, o combate fica inviável, tendo em vista que os mercantis, tecnicamente, não podem violar o que sequer está na legislação. Por outro lado, responsáveis, ativistas e entidades que lutam pela causa ficam vulneráveis de certo modo, pois, infelizmente, o controle da publicidade infantil fica nas ''mãos'' das empresas.
Deste modo, cabe a análise dos meios para combater a publicidade infantil em questão no Brasil. Primeiramente, é preciso que o governo estabeleça leis para obter o controle sobre a publicidade infantil, além de promover palestras e atividades escolares afim de orientar crianças acerca de um consumo responsável. Outrossim, cade aos veículos de publicidade infantil se politizarem, mantendo seus interesses atrelados aos limites estabelecidos pelos agentes que lutam contra a propaganda abusiva. Somente assim se estabelecerá uma sociedade mais consciente, onde os trabalhadores consigam êxito sem ultrapassar os limites da ética da responsabilidade, na qual as ações visando o futuo - nossas crianças - são prioridades, tal como afirma o filósofo.
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Por Janita
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#130259
O escritor Carlos Drummond de Andrade, em seu poema “No Meio do Caminho”, retrata de modo figurado os contratempos que o ser humano sofre em suas jornadas. Analogamente, esse preceito assemelha-se à luta cotidiana do debate sobre a publicidade voltada para crianças, visto que a questão da propaganda inocente no Brasil é um tema que, há anos, gera polêmicas e debates na indústria de comunicação. Dessa maneira, é evidente que o problema se desenvolveu não só devido à especialmente quando se trata de sua exibição na televisão, mas também às influências nos valores e comportamentos diante desse quadro alarmante.
Em primeiro lugar, é lícito postular a ausência de medidas governamentais para combater a transmissão televisiva infantil. Sob a perspectiva do filósofo São Tomás de Aquino, em uma sociedade democrática, todos os indivíduos são dignos e têm a mesma importância, além dos direitos e deveres que devem ser garantidos pelo Estado. Entretanto, isso não ocorre no Brasil. Nesse sentido, por causa da operação das autorizadas, a principal preocupação gira em torno dos efeitos negativos que a propaganda pode ter sobre as crianças, como a indução ao consumo precoce e distorções na alienação.
Portanto, a televisão influencia fortemente as crianças, tornando essencial a regulamentação de publicidades voltadas para elas. Desse modo, faz-se mister a normalização dessa postura estatal de forma urgente.
Ademais, a perpetuação nos valores e comportamentos também pode ser apontada como promotora do problema. De acordo com o site Geek Publicitário (GKPB), a publicidade infantil aumentou quase 300% em 2020. Partindo desse pressuposto, percebe-se que a propaganda direcionada às crianças no Brasil exerce uma forte influência sobre os princípios e condutas dos pequenos, associando a felicidade e o sucesso à posse de bens materiais anunciados. Contudo, a exposição frequente a anúncios pode prejudicar o desenvolvimento cognitivo, dificultando a distinção entre conteúdo comercial e entretenimento desde cedo, o que contribui para a perpetuação desse cenário caótico.
Portanto, é essencial a atuação estatal e social para que tais obstáculos sejam superados. Assim, o Tribunal de Contas da União deve direcionar capital que, por intermédio do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, será revertido para implementar regulamentações que protejam os menores contra práticas abusivas de publicidade. A eficiência na fiscalização é fundamental para garantir que as normas sejam cumpridas com o objetivo de preservar os jovens diante dessas situações perigosas. Dessa forma, removendo as pedras do meio do caminho, construir-se-á um Brasil mais democrático.
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