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Por cristinay
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O filósofo Thomas More, em sua obra “Utopia”, retrata uma sociedade perfeita, caracterizada pela ausência de mazelas sociais. Entretanto, ao analisar a conjuntura brasileira percebe-se uma oposição ao texto sobredito, uma vez que há desafios para o enfrentamento da invisibilidade do trabalho do cuidado realizado pela mulher no Brasil. Diante disso, tem-se a má gestão governamental e a persistência de preconceitos como influenciadores da problemática.
De início, vale destacar a influência da inoperância estatal no agravamento da invisibilidade do trabalho pouco remunerado. Nesse viés, de acordo com a Constituição Federal de 1988, é dever do Estado garantir o direito básico dos cidadãos: a dignidade social. No entanto, o governo não cumpre suas premissas constitucionais ao não considerar efetivamente o trabalho do cuidado como apto para estar obrigatoriamente vinculado na carteira de trabalho. Em relação a isso, as pessoas que possuem esse trabalho informal, principalmente mulheres, ficam a mercê da bondade de seus contratantes para receber um valor digno de sustento, já que os governantes não estipularam um piso mínimo de pagamento a atividade, tornando-a pouco valorizada. Logo, é evidente que a desvalorização do ser humano que presta serviços as crianças idosos pelo setor público é um grave problema que afeta o país tupiniquim.
Outrossim, é válido destacar a manutenção de estigmas históricos como potencializadores da realidade trabalhista de cuidado da nação. Nessa perspectiva, Lília Schawn explica que, desde a Independência do Brasil, não há o ideal de coletividade. Isso porque os brasileiros menosprezam pessoas que vivem às margens da sociedade, como por exemplo mulheres e meninas em situação de pobreza que encontram na atividade de cuidado o sustento de suas famílias. Sob essa análise, há um preconceito historicamente enraizado na sociedade sobre essa ocupação, haja vista que existe um pensamento arcaico que relaciona a dedicação ao lar e ao cuidado por mulheres como inferiores aos outros, o que intensifica os estigmas da mulher que vive em lugares marginalizados. Assim, é nítido que a persistência de preconceitos acerca da origem e ocupação da mulher no corpo social colabora para a invisibilidade trabalhista das cuidadoras.
Portanto, cabe ao governo federal estabelecer vias que minimizem os impactos dos desafios da invisibilidade do trabalho de cuidado realizado pela mulher no corpo social, por meio do envio de verbas às secretarias de educação, para que os professores ensinem, através de palestras, a importância de valorização do próximo, cujo foco esteja em construir desde cedo o respeito e o valor do voto consciente para que os políticos escolhidos tenham princípios humanistas. Essa ação teria a finalidade de promover o respeito acerca das inúmeras profissões que existem, de modo a instituir o ideal defendido por More.
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