O abuso sexual infantil no Brasil não é algo recente. Há muito tempo esse tipo de violação do corpo de crianças é praticado, principalmente, por pessoas do próprio vínculo familiar. Ainda assim, o país vem enfrentando muitos desafios para o enfretamento desse cenário. Dentre esses fatores destaca-se, a dificuldade de levantar pautas importantíssimas sobre sexualidade nas escolas e dentro dos ciclos familiares, um assunto que continua sendo tabu para muitas famílias. Juntamente com isso, o sistema judicial brasileiro é deficiente para punir culpados, sendo assim, o Brasil continua apresentando casos de violência sexual de crianças.
Certamente, observa-se o enfraquecimento do Estado no que se refere à investigações e penalidades desses criminosos. Acrescenta-se também um grave problema, pois de acordo com o site g1, 80 casos são registrados por dia, de violência sexual contra crianças.
Ademais, 69% dos casos de abusos sexuais infantil está vinculado diretamente, à pessoas próximas da criança, sendo assim, os abusos acontecem dentro da própria casa; levando em conta, a diminuição de denúncias sobre o abuso.
Dessa forma, percebe-se a importância do conhecimento da família sobre o assunto e dos meios para denunciar o abusador. Contudo é dever do Ministério da Educação juntamente com ECA, promover campanhas para mobilização e conscientização, informação e canais de denúncias para as famílias, mostrando com isso a importância do diálogo com a criança , conhecer o comportamento e tais atitudes. O filme “Um olhar do Paraíso” aborda indiretamente, a necessidade do combate ao abuso sexual infantil, destacando-se a importância de dar voz às vítimas, ressaltando assim, a notoriedade dos aspectos emocionais e psicológicos, com isso, acentua o impacto das relações familiares com essas vítimas.