Na obra "utopia", Thomas More descreve uma sociedade ideal, onde a justiça e a igualdade prevalecem para todos os cidadãos. No entanto, na realidade brasileira, marcada pela desvalorização da herança africana, está longe desse ideal, uma vez que as desigualdades e a falta de ações eficazes do Estado impedem o avanço em direção a essa utopia.

Inicialmente, a Constituição Federal de 1988, assegura direitos fundamentais como a igualdade e a dignidade humana, os quais deveriam ser garantido para todos. No entanto, a negligência estatal em relação a valorização da cultura afro-brasileira, viola diretamente esses direitos. Por exemplo, a falta de ações concretas para garantir a inclusão social dos povos de etnia negra, contribuí para o aumento de preconceito racial no Brasil, evidenciando que o Estado falha em cumprir o que está previsto na constituição.

Ademais, o Sociologo Zygmunt Bauman, introduz o conceito de "modernidade liquida", que descreve as relações e as instituições sociais como fracas e instáveis. No seriado "Todo mundo odeia o Chris", é notório os atos de racismo nas escolas contra um garoto negro, visto que, o jovem sofre agressões e xingamentos relacionado a suas características etinicas. Contudo, é necessário analisar como a ausência de políticas públicas efetivas contribui para a perpetuação desse problema.

Em suma, ressalta-se, a ineficácia do Estado e do mundo no que se refere aos direitos dos povos afro-brasileiros no país. Portanto, cabe ao Governo Federal por meio de Ministérios da Educação e Ministérios da Justiça implementar campanhas de conscientização e políticas sociais para promover ações práticas referente ao empecilho. Além disso, o Ministério da Comunicação deve divulgar na sociedade a fim de impor reflexões sociais. Só assim, essa problemática será superada.