Na série Maid, de Molly Smith Metzler, é remetida as dificuldades de Alex, uma mãe solo, para encontrar seu valor enquanto luta para cuidar de sua filha, navegando no mundo da pobreza e abuso. Em consonância com a realidade de Alex, está a de muitas mães no Brasil, que a cada dia lidam com a objeção de criarem seus filhos sem a ajuda de um parceiro.

Segundo a pesquisa efetuada pelo Instituto Brasileiro da economia, da Fundação Getúlio Vargas, mais de 11 milhões de mães criam seus filhos sozinhas, havendo aumentado 1,7 milhões de mães nessa condição na última década; insigne aumento se for considerado todas as dificuldades que uma mãe solo passa, tanto financeiramente, quanto psicologicamente, afinal, cuidar de uma criança exige tempo e dedicação, algo inacessível para uma mãe solo, visto que esse seu tempo é gasto trabalhando para sustentar sua casa, causando um desgaste emocional imenso para ela.

Por outro lado, o pensamento da banda Legião Urbana, no qual diz que o sol nasce para todos, só não sabe quem não quer, é uma forma de pensamento bastante popular, tanto que é possível observar na internet, redes sociais, pessoas não compreendendo os contratempos da mãe solo, deixando comentários maldosos e desrespeitosos criticando a forma de criar seus filhos ou das suas escolhas, entretanto, como citado anteriormente, a jornada de trabalho da mãe solo é dupla, já que tem que fazer o papel de mãe e pai ao mesmo tempo, sobrecarregando a mulher mais do que deveria e por isso deveria estar livre de julgamentos.

Desse modo, pensando nas adversidades enfrentadas pela mãe solo no Brasil, urge que a secretaria nacional de políticas para mulheres (SNPM), efetue leis a fim de auxiliar essas mães na luta de criar seus filhos sozinhas, além de criar meios para conscientizar a população dos estorvilhos enfrentados por essas mães. Para que futuramente sua situação de vida melhore e seus julgamentos diminuam.

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