- 06 Out 2023, 16:31
#122588
"Sobrei e não há lugar para mim na terra dos homens", disse macabéa (personagem fictícia da obra "a hora da estrela" da modernista Clarice lispector) ao relatar sua situação de vulnerabilidade. Ao transpor esse viés literário, percebe-se que a atual realidade do Brasil é semelhante à fala da personagem, em que jovens enfrentam dificuldades ao tentarem ingressar-se na "terra dos homens" e infelizmente acabam "sobrando" nessa praça de produção. A partir desse contexto, é fundamental discutir os empecilhos vivenciados pelos jovens de entrarem no mercado de trabalho.
Nesse sentido, é válido pontuar a falta de experiência como uma das principais barreiras enfrentadas pela juventude ao pretenderem entrar nas áreas de negócios. O conceito de mais-valia relativa, segundo Karl Marx, estaria ligado ao processo de avanço científico e tecnológico, ou seja, as empresas evoluem seus meios de produção, introduzindo esses novos processos. Sob essa ótica, essa população mais nova não possui a alta aptidão exigida pelo mercado, visto que milhões de jovens não tiveram acesso a cursos de nível superior, ou de formação técnica. Consequentemente, não conseguindo um emprego pela falta de qualificação.
Além disso, percebe-se também a competitividade acirrada no ramo de serviços como obstáculo. Isso ocorre, de fato, com o aumento de pessoas em busca de um emprego, essas vagas são disputadas por um grande número de candidatos. Isso exige da mocidade um diferencial competitivo, mas, devido à insuficiência de prática e qualificação, as firmas optam pelos concorrentes mais experientes, isto é, pessoas com mais anos de trabalho destacam-se entre aquelas que nunca trabalharam. Prova disso é uma pesquisa feita pela TrendSity e McDonald's, a qual mostra que a falta de experiência é a barreira de 77% dos jovens de conseguirem o primeiro emprego.
Portanto, faz-se necessário superar as dificuldades que impedem o acesso dos jovens ao mercado de trabalho. Para isso, urge que o poder executivo - na esfera federal - aumente a verba direcionada a educação, capacitando as escolas por meio de cursos técnicos integrados no período do ensino médio, além de ampliar programas de estágios para todos os 5570 municípios brasileiros e promover parcerias entre empresas e instituições de ensino, visando facilitar a transição de jovens para o mundo profissional. Afinal, o intuito é que eles consigam ingressar e progredir no ramo de atividades trabalhistas, e não sejam como a macabéa, sem um lugar na "terra dos homens".
Nesse sentido, é válido pontuar a falta de experiência como uma das principais barreiras enfrentadas pela juventude ao pretenderem entrar nas áreas de negócios. O conceito de mais-valia relativa, segundo Karl Marx, estaria ligado ao processo de avanço científico e tecnológico, ou seja, as empresas evoluem seus meios de produção, introduzindo esses novos processos. Sob essa ótica, essa população mais nova não possui a alta aptidão exigida pelo mercado, visto que milhões de jovens não tiveram acesso a cursos de nível superior, ou de formação técnica. Consequentemente, não conseguindo um emprego pela falta de qualificação.
Além disso, percebe-se também a competitividade acirrada no ramo de serviços como obstáculo. Isso ocorre, de fato, com o aumento de pessoas em busca de um emprego, essas vagas são disputadas por um grande número de candidatos. Isso exige da mocidade um diferencial competitivo, mas, devido à insuficiência de prática e qualificação, as firmas optam pelos concorrentes mais experientes, isto é, pessoas com mais anos de trabalho destacam-se entre aquelas que nunca trabalharam. Prova disso é uma pesquisa feita pela TrendSity e McDonald's, a qual mostra que a falta de experiência é a barreira de 77% dos jovens de conseguirem o primeiro emprego.
Portanto, faz-se necessário superar as dificuldades que impedem o acesso dos jovens ao mercado de trabalho. Para isso, urge que o poder executivo - na esfera federal - aumente a verba direcionada a educação, capacitando as escolas por meio de cursos técnicos integrados no período do ensino médio, além de ampliar programas de estágios para todos os 5570 municípios brasileiros e promover parcerias entre empresas e instituições de ensino, visando facilitar a transição de jovens para o mundo profissional. Afinal, o intuito é que eles consigam ingressar e progredir no ramo de atividades trabalhistas, e não sejam como a macabéa, sem um lugar na "terra dos homens".