- 16 Abr 2023, 12:16
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Entre 1997 e 2008, as pessoas estão ficando mais tristes, segundo o Relatório de Felicidade Mundial. A tristeza deixou de ser considerada algo comum para tornar-se algo evitável, a todo custo. Entretanto, tal problemática é uma prática danosa para o ser humano, tendo em vista que estar feliz o tempo todo é um ato ilusório e essa normalização pode gerar mais tristeza ainda.
A normalização da felicidade gera como consequência a ideia ilusória de estar feliz a todo o momento. Decerto, as pessoas utilizam de artifícios para criarem uma falsa ideia da felicidade. Segundo o livro Nação Dopamina, escrito pela médica Anna Lambke, o ser humano, a cada dia que passa, tenta mascarar a sua dor através de mecanismos que contribuem para a liberação de dopamina, como as drogas, a utilização das mídias sociais, entre outros. Estar vulnerável a todo tempo a esse artifício só traz a sensação de estar feliz constantemente, entretanto, não há um espaço para sentir-se triste, trazendo uma falsa noção de felicidade. Dessa forma, as pessoas tendem a ficar mais tristes, por conta da liberação frequente de dopamina.
Além disso, a busca incessante pela felicidade é capaz de gerar mais tristeza ainda. Enquanto busca-se estar feliz o tempo todo, existe uma forte liberação de dopamina. Entretanto, para toda ação, há um efeito. A dopamina precisa compensar a sua liberação constante e, como consequência disso, existe a abstinência. Por exemplo, se um ser humano utiliza anfetamina, existe uma tendência grande dele ficar em estado de abstinência depois que o efeito passa, ao haver uma liberação excessiva de dopamina. Assim, a consequência é a abstinência e tristeza. Dessa forma, a frequente liberação de dopamina pode deixar as pessoas muito mais tristes do que já estavam.
Infere-se, portanto, que é comum e deve ser normalizado não estar bem o tempo todo. Isso porque estar feliz sempre é um ato ilusório e essa normalização pode gerar mais tristeza ainda. Assim, é necessário estar ciente que a tristeza é algo natural e deve ser normalizada na vida.
A normalização da felicidade gera como consequência a ideia ilusória de estar feliz a todo o momento. Decerto, as pessoas utilizam de artifícios para criarem uma falsa ideia da felicidade. Segundo o livro Nação Dopamina, escrito pela médica Anna Lambke, o ser humano, a cada dia que passa, tenta mascarar a sua dor através de mecanismos que contribuem para a liberação de dopamina, como as drogas, a utilização das mídias sociais, entre outros. Estar vulnerável a todo tempo a esse artifício só traz a sensação de estar feliz constantemente, entretanto, não há um espaço para sentir-se triste, trazendo uma falsa noção de felicidade. Dessa forma, as pessoas tendem a ficar mais tristes, por conta da liberação frequente de dopamina.
Além disso, a busca incessante pela felicidade é capaz de gerar mais tristeza ainda. Enquanto busca-se estar feliz o tempo todo, existe uma forte liberação de dopamina. Entretanto, para toda ação, há um efeito. A dopamina precisa compensar a sua liberação constante e, como consequência disso, existe a abstinência. Por exemplo, se um ser humano utiliza anfetamina, existe uma tendência grande dele ficar em estado de abstinência depois que o efeito passa, ao haver uma liberação excessiva de dopamina. Assim, a consequência é a abstinência e tristeza. Dessa forma, a frequente liberação de dopamina pode deixar as pessoas muito mais tristes do que já estavam.
Infere-se, portanto, que é comum e deve ser normalizado não estar bem o tempo todo. Isso porque estar feliz sempre é um ato ilusório e essa normalização pode gerar mais tristeza ainda. Assim, é necessário estar ciente que a tristeza é algo natural e deve ser normalizada na vida.