A Constituição Federal de 1988, lei de maior poder hierárquico do país, garante a todos os cidadãos um meio ambiente equilibrado ecologicamente. De forma oposta apresentada na lei, observa-se, uma realidade marcada pelo racismo ambiental. Sendo assim, é fundamental analisar as consequências geradas e a população que mais se afeta.
O termo racismo ambiental foi definido pelo líder negro Benjamin Franklin Chaves, ele abordou a situação vivida pela população dos Estados Unidos. Na época, 70% dos aterros de resíduos tóxicos estavam em bairros habitados por negros. Esse cenário gera grandes consequências, como problemas respiratórios, câncer, problemas neurológicos e ainda afeta serviços como saneamento básico.
O Mapa de Conflitos, um projeto da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), contabilizou mais de 600 conflitos evidenciando essa injustiça ambiental. Dentre as comunidades mais afetadas estão os povos indígenas, quilombolas, ribeirinhas, a população negra e as minorias sociais .
Portanto, é visível a importância de ter uma ação para o racismo ambiental. Por isso, o Estado como entidade responsável pela administração nacional, deve, por meio de verbas governamentais, incentivar a importância da conscientização pública e promover mudanças sociais e políticas. Tais ações possuem a finalidade de acabar com essa injustiça e garantir um meio ambiente equilibrado ecologicamente para toda população brasileira.