O período escravocrata que a humanidade vivenciou a alguns séculos atrás foi certeiro para o que deveria ser erradicado em tempos atuais, mas o racismo ambiental é à daquilo que não aconteceu, portanto podemos acarretar este fato não só pela desigualdade social apoiada pela sociedade capitalista, mas também pela sobrecarga governamental.
"O homem é o lobo do homem", por Thomas Hobbes, uma vez dita evidência que o fator cruciante para que a história se repita novamente é a própria raça humana, o desemprego e a falta de moradia acessível que leva a construção das favelas constituídas em sua maior parte por moradores negros e ou afrodescendentes em lugares inseguros, retrata a desigualdade social em que aqueles que são abastados só desejam alimentar mais o próprio consumismo.
A sobrecarga governamental mostra a complexidade dos problemas vividos no país, mas a falta de saneamento básico e condições de vida digna do povo periférico demonstra que os direitos citados no Artigo 6 da Constituição Federal de 1988 não estão sendo devidamente executados, quando devem ser prioridade do poder estatal.
Por fim, o racismo ambiental não será extinto quando já ocorre a tantos anos, porém campanhas de conscientização realizadas pela população, oportunidade de empregos e cotas de trabalho são importantes para os avanços sociais, tudo isso podendo ser feito e alcançado de forma imediata através das mídias; enquanto a promoção dos direitos essenciais a vida humana é uma forma de iniciar os processo de resolução dos problemas de uma população carente.