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A Conferência da ONU de 2022 sobre sustentabilidade expôs a urgência da ação ambiental. O racismo ambiental persiste, mostrando-nos que o Brasil desrespeita os objetivos propostos na convenção sendo encoberto pelo silêncio da sociedade e do Estado. Quebrar esse silêncio é o primeiro passo para a justiça e a igualdade.

Diante desse cenário, a falta de consciência social e ambiental por parte dos brasileiros agrava o problema. Nesse viés, embora o artigo 225 da Carta Magna assegure o direito ao meio ambiente equilibrado, o Brasil ainda está distante de vivenciar tal realidade, principalmente devido ao preconceito estrutural. Esse problema se manifesta nas enchentes que afetam desproporcionalmente as comunidades negras e pobres, como as famílias que habitam encostas e regiões ribeirinhas - necessariamente mais vulneráveis às chuvas. Assim, é inaceitável que as injustiças ambientais recaiam sobre etnias e populações já economicamente fragilizadas.

Ademais, a inércia estatal motiva a continuidade da problemática do racismo ambiental. Nesse sentido, Norberto Bobbio -- expoente filósofo italiano -- afirma que as autoridades deveriam não apenas ofertar os benefícios da lei, mas também garantir que a população usufrua deles na prática. Sob essa lógica, a partir do raciocínio de Bobbio, o Estado precisa não apenas criar políticas públicas de sustentabilidade, mas também mitigar o racismo ambiental. Essa falta de iniciativa estatal é evidenciada pela ausência de fiscalização adequada nas áreas mais vulneráveis a desastres climáticos e pela falta de saneamento, drenagem pluvial e coleta de lixo direcionadas a comunidades marginalizadas. Desse modo, enquanto a omissão estatal for a regra, a justiça será exceção no Brasil.


Em suma, o racismo ambiental é uma questão urgente que demanda nossa atenção e ação imediata. É imperativo que reconheçamos as desigualdades que persistem em nosso meio ambiente e trabalhemos coletivamente com projetos pedagógicos e sociais para erradicá-las. Somente assim poderemos garantir um futuro onde todas as comunidades, independentemente de sua origem racial ou étnica, tenham acesso igualitário a recursos naturais e um ambiente saudável com drenagem pluvial e recolhimento de lixo A luta por justiça ambiental é, acima de tudo, uma luta pelos direitos humanos, e cada passo dado nessa direção nos aproxima de uma sociedade mais justa e equitativa.
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    O texto apresenta uma boa argumentação sobre racismo ambiental, mas pode ser aprimorado em alguns pontos. Para a Competência 1, revise frases como "o Brasil desrespeita os objetivos propostos na convenção sendo encoberto pelo silêncio da sociedade e do Estado", que podem ser reescritas para melhorar a clareza. Para fortalecer a Competência 3, sugiro organizar melhor os argumentos em parágrafos distintos, cada um focando em um aspecto específico do racismo ambiental. Na Competência 5, elabore uma proposta de intervenção mais clara: por exemplo, "o governo deve implementar programas de saneamento básico com foco nas comunidades vulneráveis". Isso dará mais clareza e efetividade à sua proposta.

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  1. C1 norma-padrão

    Você atingiu aproximadamente 80% da pontuação prevista para a Competência 1, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante demonstra bom domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro, com poucos desvios gramaticais e de convenções da escrita, ou seja, apresenta um texto com boa estrutura sintática, com poucos desvios de pontuação, de grafia e de emprego do registro exigido.

  2. C2 Compreensão da proposta

    Você atingiu aproximadamente 100% da pontuação prevista para a Competência 2, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante desenvolve o tema por meio de argumentação consistente, a partir de um repertório sociocultural produtivo e apresenta excelente domínio do texto dissertativo-argumentativo, ou seja, em seu texto, o tema é desenvolvido de modo consistente e autoral, por meio do acesso a outras áreas do conhecimento, com progressão fluente e articulada ao projeto do texto.

  3. C3 seleção de argumentos

    Você atingiu aproximadamente 80% da pontuação prevista para a Competência 3, atendendo aos critérios definidos a seguir. Em defesa de um ponto de vista, o texto apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema, de forma organizada, com indícios de autoria, ou seja, os argumentos, embora ainda possam ser previsíveis, estão organizados e relacionados de forma consistente ao ponto de vista defendido e ao tema proposto, e há indícios de autoria.

  4. C4 construção de argumentos

    Você atingiu aproximadamente 80% da pontuação prevista para a Competência 4, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante articula as partes do texto com poucas inadequações e apresenta repertório diversificado de recursos coesivos.

  5. C5 Proposta de Intervenção

    Você atingiu aproximadamente 60% da pontuação prevista para a Competência 5, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante elabora, de forma mediana, pouco consistente, proposta de intervenção relacionada ao tema e articulada à discussão desenvolvida no texto.

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Por Massotti
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A Conferência da ONU de 2022 sobre sustentabilidade expôs a urgência da ação ambiental. O racismo ambiental persiste, mostrando-nos que o Brasil não cumpre os objetivos estabelecidos na convenção, e essa situação é agravada pelo silêncio tanto da sociedade quanto do Estado. Quebrar esse silêncio é o primeiro passo para a justiça e a igualdade.

Diante desse cenário, a falta de consciência social e ambiental por parte dos brasileiros agrava o problema. Nesse viés, embora o artigo 225 da Carta Magna assegure o direito ao meio ambiente equilibrado, o Brasil ainda está distante de vivenciar tal realidade, principalmente devido ao preconceito estrutural. Esse problema se manifesta nas enchentes que afetam desproporcionalmente as comunidades negras e pobres, como as famílias que habitam encostas e regiões ribeirinhas - necessariamente mais vulneráveis às chuvas. Assim, é inaceitável que as injustiças ambientais recaiam sobre etnias e populações já economicamente fragilizadas.

Ademais, a inércia estatal motiva a continuidade da problemática do racismo ambiental. Nesse sentido, Norberto Bobbio -- expoente filósofo italiano -- afirma que as autoridades deveriam não apenas ofertar os benefícios da lei, mas também garantir que a população usufrua deles na prática. Sob essa lógica, a partir do raciocínio de Bobbio, o Estado precisa não apenas criar políticas públicas de sustentabilidade, mas também mitigar o racismo ambiental. Essa falta de iniciativa estatal é evidenciada pela ausência de fiscalização adequada nas áreas mais vulneráveis a desastres climáticos e pela falta de saneamento, drenagem pluvial e coleta de lixo direcionadas a comunidades marginalizadas. Desse modo, enquanto a omissão estatal for a regra, a justiça será exceção no Brasil.


Em suma, o racismo ambiental é uma questão urgente que demanda nossa atenção e ação imediata. É imperativo que reconheçamos as desigualdades que persistem em nosso meio ambiente e erradicá-las.O governo deve implementar programas de saneamento básico com foco nas comunidades vulneráveis. Somente assim poderemos garantir um futuro onde todas as comunidades, independentemente de sua origem racial ou étnica, tenham acesso igualitário a recursos naturais e um ambiente saudável. A luta por justiça ambiental é, acima de tudo, uma luta pelos direitos humanos, e cada passo dado nessa direção nos aproxima de uma sociedade mais justa e equitativa.
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