O longa-metragem animado “Elemental” retrata a história de uma comunidade marginalizada que sofre com problemas ambientais, ilustrando o fenômeno conhecido como racismo ambiental. No Brasil, essa questão persiste, pois grupos historicamente excluídos vivem em áreas com infraestrutura precária e alto risco ambiental. Diante desse cenário, é essencial analisar como a negligência estatal e a exclusão social aprofundam esse problema, tornando fundamental a busca por justiça ambiental.

Nesse contexto, o Estado desempenha um papel fundamental na fiscalização do cumprimento das leis ambientais na proteção de minorias, como as previstas no Estatuto da Igualdade Racial. Nesse viés, a ausência de políticas públicas eficazes contribui para a perpetuação desse problema. Um exemplo disso está na obra “Quarto de Despejo”, de Carolina Maria de Jesus, em que a autora relata como enchentes e deslizamentos afetam comunidades periféricas, evidenciando A ausência de ações governamentais eficientes. Desse modo, mesmo com legislações proibitivas, a fiscalização ainda é falha, permitindo a continuidade dessa prática prejudicial.

Outrossim, o racismo ambiental se relaciona à exclusão histórica da população negra. Por isso, vale mencionar que, segundo a filósofa Djamila Ribeiro, a abolição da escravatura ocorreu sem políticas de integração social, levando essa população a ocupar regiões ambientalmente degradadas. E, como resultado, até hoje essas comunidades vivem próximas a lixões, indústrias poluentes e áreas de risco. Logo, essa população continua exposta a graves impactos ambientais, como a poluição industrial, o lixo tóxico e a exploração mineral desenfreada.

Portanto, é fundamental que o Ministério da Igualdade Racial, em parceria com ONGs e setores privados, desenvolva projetos que promovam a regularização fundiária e incentivem investimentos em infraestrutura sustentável para as comunidades vulneráveis. Para isso, medidas como incentivos fiscais às empresas que adotem práticas socioambientais responsáveis e um rigoroso sistema de fiscalização devem ser implementadas. Dessa forma, será possível combater o racismo ambiental e garantir justiça socioambiental, assegurando melhores condições de vida para a população afetada.

Eiii! Achei sua redação super bem estruturada e relevante! Você começou com uma referência interessante ao filme "Elemental", trazendo um paralelo com a realidade brasileira. Na Competência 1, o domínio do português está ótimo, sem grandes erros (C1: 160). Na Competência 2, você compreendeu bem o tema e trouxe ótimas referências como Carolina Maria de Jesus e Djamila Ribeiro, mas poderia aprofundar um pouco mais os conceitos (C2: 160). Na Competência 3, seus argumentos são claros e bem organizados, mostrando o impacto do racismo ambiental (C3: 160). A coesão e coerência também estão boas, mantendo a progressão das ideias (C4: 160). Na Competência 5, sua proposta de intervenção é bem articulada e respeita os direitos humanos, mas seria legal detalhar mais quem fiscalizaria as ações (C5: 160). Nota 800.