As discussões acerca do racismo estrutural no Brasil, têm sido pauta de muitos debates. Essas discussões vêem crescendo e são de grande valia para construção do conhecimento. No entanto, ainda há uma grande necessidade de disseminação dessa pauta e criação de políticas públicas, que funcionem, é sejam capazes de repararem tantos prejuízos causados à comunidade negra em todo país.
Primordialmente, é preciso destacar que racismo estrutural é a forma de normalização do pouco espaço que o negro ocupa na sociedade. De acordo com Silvio Almeida- todo racismo é estrutural. Segundo ele - não é apenas um ato, mas um processo em que as condições de organização da sociedade reproduzem a subalternidade de determinado grupos que são identificados racialmente.
Ademais, mesmo que a população negra no Brasil seja de 54 por cento ( Dados do IBGE, 2022), poucos são os negros que ocupam cargos de destaque, vagas em universidades e em vários outros segmentos na organização social. Assim, o sistema de cotas, bem como a criação de mais projetos sociais de valorização cultural e desenvolvimento econômico, são fundamentais para combater a desigualdade social no Brasil, fomentado pelo racismo estrutural.
Portanto, para que haja dissolução do racismo estrutural no Brasil, além de políticas governamentais e discussões pautadas no assunto, todo cidadão precisa reconhecer que independentemente do tom de pele, somos todos da mesma raça, a raça humana.

O que fazer para uma sociedade menos racista?

A Constituição Federal, prevê em um de seus fundamentos: A
dignidade da pessoa humana. Tal prerrogativa não tem se reverberado
quando se observa a pratica de racismo no Brasil. De modo que,
pessoas passam impune, quando praticam tal ato.
Em primeira análise, deve-se ressaltar a ausência de medidas
governamentais para combater esse crime imprescritível e inafiançável,
segundo a constituição. Conquanto, deveria assim, punir severamente
os infratores, pois, alguns, escapam com brechas na lei.
Além disso, pessoas que não estão tendo sua dignidade garantida,
vítimas de racismo, sofrem com o preconceito. Entretanto, tudo indica
que em algum futuro próximo tome-se um rumo com mais justiça social.
Em 2023, o novo governo federal, assinou um decreto equiparando
injuria racial com racismo.
Diante do exposto, percebe-se que para haver uma sociedade
menos racista, é necessário que as autoridades punam rigorosamente
os criminosos, sem brechas na lei. Desse modo, teremos uma
sociedade justa, onde todas as pessoas gozam de seus direitos.