No documentário "Ninguém nasce racista" do projeto "Criança Esperança", uma entrevista é realizada com diversas crianças e mostra que ideias preconceituosos são implementados com o tempo e não nascem com as pessoas. Nesse viés, o racismo no Brasil é uma questão problemática capaz de desencadear desafios como a valorização da herança africana na comunidade. Desse modo, o racismo estrutural e a ignorância da população evidenciam ainda mais essa questão.
Sob esse ponto de vista, percebe-se a desvalorização de uma cultura muito relevante para a formação do país, que em meio a um racismo estruturado na sociedade é apagada. Dessa forma, Damila Ribeiro, defendia o pensamento de impor sua existência em uma sociedade que insiste em negá-la. Com isso, é notável como tal ideia pode se encaixar na realidade, visto que esse preconceito se enrraizou no Brasil desde a época de sua colonização, com indivíduos preconceituosos focados em destruir e minimizar a importância das tradições afro-brasileiras.
Outrossim, a fala, "é mais fácil desintegrar um átomo que um preconceito", do físico Albert Einstein, retrata a realidade na qual na década atual muitas pessoas estão inseridas. Nesse pensamento, até mesmo heranças religiosas deixadas pela cultura africana no Brasil, como a Umbanda, são discriminadas, a partir da ignorância de grande parte da população. Assim, a relevância de lutar pela valorização dessa questão deve ser levada a sério pelos cidadãos.
Portanto, a necessidade de agir para enfrentar o racismo estrutural e a ignorância se torna indispensável para uma população que desvaloriza suas heranças. Para isso, a urgência de tratar desse assunto nas escolas a partir de aulas de história capazes de incentivar a valorização das tradições e ao mesmo tempo por parte da família, educar suas crianças positivamente, e influenciar o desenvolvimento de ideais anti-racistas e sem ignorância de torna indispensável. Assim, o aumento da valorização com orgulho das raízes africanas aumentará no Brasil.