- 28 Abr 2024, 14:02
#128997
Em 1988, Ulysses Guimarães, seguindo uma ideologia de progresso e igualdade, promulgou a Constituição federal, estabelecendo que todo cidadão brasileiro deveria ter pleno direito à igualdade. No Brasil atual, entretanto, tal garantia, muitas vezes, não é assegurada, já que o reconhecimento para tais mulheres não é normalizado, sob esse aspecto, a fim de mitigar essa problemática, convém averiguar o descaso governamental e à elitização do ensino, que têm sido identificados como algumas das principais causas e consequências desse impasse.
A princípio, sobre esse assunto, vale ressaltar a importância de um Estado ativo na resolução de questões sociais. Dessa forma, para o filósofo polonês Zygmunt Bauman, uma instituição, quando posicionada para ignorar sua função original, é considerada em um estado de "zumbi". Sob esse viés, o Estado brasileiro é análogo a esse conceito, visto que, no que tange à valorização e proteção dessas comunidades, ele é ausente. Isso posto, tal postura negligente contribui para que os povos tradicionais não recebam o amparo estatal necessário, colocando em risco anos de história, de resistência e de memória de uma parcela fundamental da sociedade.
Ademais, é nítido que as dificuldades de promover um verdadeiro reconhecimento e valorização das comunidades tradicionais ascendem à medida que raízes preconceituosas são mantidas. De fato, com base nos estudos da filósofa Sueli Carneiro, é perceptível a existência de um "Epistemicídio Brasileiro" na sociedade atual; ou seja, há uma negação da cultura e dos saberes de grupos subalternizados, a qual é ainda mais reforçada por setores midiáticos. Em outras palavras, apesar da complexidade de cultura dos povos tradicionais; o Brasil assume contornos monoculturais, uma vez que inferioriza e "sepulta" os saberes de tais grupos, cujas relações e produções, baseadas na relação harmônica com a natureza, destoam do modo ocidental, capitalista e elitista. Logo, devido a um notório preconceito, os indivíduos tradicionais permanecem excluídos socialmente e com seus direitos negligenciados.
Conclui-se, portanto, que, primordialmente, a sociedade civil organizada exija do estado, por meio de protesto, o reconhecimento de tais mulheres. Desse modo, cabe ao poder judiciário fiscalizar o cumprimento das leis e as ONGS a criação de visibilidade, por meio de grupos ou a propagação, com o intuito de abolir a negligência dessas mulheres para o desenvolvimento pleno da sociedade.
A princípio, sobre esse assunto, vale ressaltar a importância de um Estado ativo na resolução de questões sociais. Dessa forma, para o filósofo polonês Zygmunt Bauman, uma instituição, quando posicionada para ignorar sua função original, é considerada em um estado de "zumbi". Sob esse viés, o Estado brasileiro é análogo a esse conceito, visto que, no que tange à valorização e proteção dessas comunidades, ele é ausente. Isso posto, tal postura negligente contribui para que os povos tradicionais não recebam o amparo estatal necessário, colocando em risco anos de história, de resistência e de memória de uma parcela fundamental da sociedade.
Ademais, é nítido que as dificuldades de promover um verdadeiro reconhecimento e valorização das comunidades tradicionais ascendem à medida que raízes preconceituosas são mantidas. De fato, com base nos estudos da filósofa Sueli Carneiro, é perceptível a existência de um "Epistemicídio Brasileiro" na sociedade atual; ou seja, há uma negação da cultura e dos saberes de grupos subalternizados, a qual é ainda mais reforçada por setores midiáticos. Em outras palavras, apesar da complexidade de cultura dos povos tradicionais; o Brasil assume contornos monoculturais, uma vez que inferioriza e "sepulta" os saberes de tais grupos, cujas relações e produções, baseadas na relação harmônica com a natureza, destoam do modo ocidental, capitalista e elitista. Logo, devido a um notório preconceito, os indivíduos tradicionais permanecem excluídos socialmente e com seus direitos negligenciados.
Conclui-se, portanto, que, primordialmente, a sociedade civil organizada exija do estado, por meio de protesto, o reconhecimento de tais mulheres. Desse modo, cabe ao poder judiciário fiscalizar o cumprimento das leis e as ONGS a criação de visibilidade, por meio de grupos ou a propagação, com o intuito de abolir a negligência dessas mulheres para o desenvolvimento pleno da sociedade.